Uma memória para se ter
Assisti o filme Marighella, em sua pré estreia, antes de tudo, um filme sobre um ser humano sensível, fiel a seus amigos e que amou o Brasil ao extremo. Em dias como hoje é extremamente importante cruzar com um ser humano que soube endurecer sem perder a ternura
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Ariovaldo Ramos
Assisti o filme Marighella, em sua pré estreia, antes de tudo, um filme sobre um ser humano sensível, fiel a seus amigos e que amou o Brasil ao extremo.
Em dias como hoje é extremamente importante cruzar com um ser humano que soube endurecer sem perder a ternura.
Parabenizo o ator Seu Jorge e o diretor Wagner Moura que souberam construir um personagem que não desandou para o ódio puro e simples.
Fico feliz por descobrir um personagem humano e, por isso, heróico, na história sofrida de nossa nação, que luta por escapar dos opressores que não desistem de nos perseguir e de fomentar o ódio e a injustiça.
Foi surpreendente reviver uma página de nossa história que pode e deve ser revivida, não no sentindo de retomá-la como paradigma de ação, mas, no que tem de humana, de resiliente e de consciência de que enfrentar a opressão é um dever, mas, que não é necessário desistir de ser gente, de amar e de crer.
Como disse o diretor Wagner Moura em sua fala, no dia, é um filme sobre o amor. Um amor como o amor deve ser, revolucionário e envolvente. A história de um homem que não desistiu de seus ideais, nem do seu país, nem dos seus queridos, nem dos seus amigos, nem de ser amigo.
Os rasgos de bom humor do personagem central são impressionantes, porque aparecem onde não se supõe vê-los, deixando claro um modo de ser que não precisa nem deve ser sepultado mesmo quando estamos enfrentando os agentes da morte.
Em tempos como os que estamos vivendo, em que o ódio vem de onde não se espera, inclusive e, lamentavelmente, de gente que diz professar a mesma fé, como foi salutar partilhar de uma gargalhada diante do espanto religioso, bem vivido por Henrique Vieira.
Agradeço ao Douglas Belchior por ter se lembrado deste companheiro.
Parabéns Wagner Moura por nos brindar com uma memória que nos traz esperança, como diria o profeta Jeremias!
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