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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Witzel, o fuzileiro DOOM

É esse lado obscuro de Witzel que tem governado o Rio de Janeiro, o homem trágico, com necessidade de demonstrar virilidade pela violência, que tem como fetiche macabro uma cabecinha sob a mira de uma metralhadora

(Foto: Fernando Frazão - ABR)
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Sem querer fazer julgamento sobre a pessoa porque não o conheço, mas sobre o governador do Rio de Janeiro, eleito por mais de 4 milhões de votos, fica a questão: Quem é W. Witzel? Antes da campanha um ilustre desconhecido, durante a campanha um ex-juiz e, depois da campanha, um homem perigoso e ainda desconhecido. A sociedade paga caro quando escolhe seus representantes no ‘escuro’, sem critério histórico ou político partidário. O eleitor que tem esse perfil devia refletir na ameaça que representa quando sai ao encontro das urnas.

Até agora, pelo comportamento que tem apresentado, o govenador parece o arquétipo da sombra, o lado sombrio da personalidade. Segundo Carl Jung, esse lado é o submundo conturbado da nossa psique que contém os nossos sentimentos mais primitivos, os egoísmos mais afiados, os instintos mais reprimidos e aquele “eu escondido” que a mente consciente rejeita e que nos mergulha nos abismos mais profundos do nosso ser.

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É esse lado obscuro de Witzel que tem governado o Rio de Janeiro, o homem trágico, com necessidade de demonstrar virilidade pela violência, que tem como fetiche macabro uma cabecinha sob a mira de uma metralhadora. Quando desceu de helicóptero na Ponte Rio-Niterói e comemorou a morte de um homem que mantinha um ônibus sequestrado, W.Wtizel era a representação clássica da figura que sai da realidade para existir dentro de um vídeo game do gênero tiro em primeira pessoa.

Segundo Friedrich Nietzsche, nossos pensamentos são as sombras de nossos sentimentos, sempre mais obscuros, mais vazios, mais simples que estes. O homem niilista considera que as crenças e os valores tradicionais são infundados e que não há qualquer sentido ou utilidade na existência. Dentro desse contexto de não-existência podem surgir super-homens céticos com a humanidade, que buscam na tortura uma maneira de reprimir sua incompetência intelectual, fazendo da sombra o seu corpo real, revelando distúrbios de comportamento, tornando-se  potenciais assassinos implacáveis e delirantes que combatem inocentes dentro de uma kombi.

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