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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Zuckerberg implode o bolsonarismo

Zuckerberg, ao puxar ao tapete da turma bolsonarista, especializada em inverter a realidade com fantasias mentirosas, preserva o negócio dele e joga por terra a armação do movimento fascista tupiniquim que fez do facebook sua morada

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Quem imaginaria fosse tão fácil destroçar o castelo de cartas nazi-fascista de Bolsonaro com uma rasteira dessa? Zuckerberg, o homem forte do Facebook, decidiu tirar do ar o Gabinete do Ódio, instalado no Planalto. Fez isso depois que internacionalizaram as denúncias investigadas pela CPI das Fakenews. Amplificadas e comprovadas viram provas para cassar a chapa Bolsonaro-Mourão no TSE por absoluta abundância de provas. 

O Gabinete do Ódio, sobretudo, usou o Facebook, para produzir suas vítimas. Mas, ao fazer isso, colocou em risco o próprio Facebook em escala global. A rede de intriga, essência do poder bolsonarista, encontrou seu grande inimigo internacional: Zuckerberg. Jogar uns contra os outros, inventar, caluniar, mentir, fraudar, destroçar reputações, ameaçar sabotar, tudo de ruim, para conseguir surfar no poder, usando a rede de Zubckerberg o comprometeria irremediavelmente no mercado mundial de comunicação digital. Pensou o pessoal do presidente, instalado no palácio, dispor do poder absoluto, por cima das leis.

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As manobras palacianas tinham, até agora, empurrado o assunto com a barriga, nos tribunais. Como usualmente se acostuma no Brasil, algo que vem de longe, os poderosos, quase sempre, se mostram invencíveis. Compram tudo, sentenças nos tribunais, consciências políticas no parlamento, silêncio dos conchavos, armações econômico-financeiras, artimanhas diplomáticas etc e tal. 

Mas, eis que de repente uma lei não escrita entra em cena e dá suas coordenadas. Ainda não se chegou ao estágio civilizatório em que a mentira se estabelece como louvor ao bem. Bolsonaro e cia ltda se sentiram absolutos para elevar à N potência a mentiralhada como pretenso valor moral, disparada dos corredores do poder, como organização administrativa governamental. 

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A mentira parecia que representaria a essência da convivência convencional estabelecida pelos usos e costumes de uma poderosa nova classe de poder incontrastável – a do poder miliciano sem freios. O incômodo se internacionalizou. Foi colocada em xeque a honorabilidade de uma prática de convivência humana em escala global, como a que representam as relações estabelecidas pelo facebook, nas redes sociais. Perigo para sobrevivência comercial de Zuckerberg. 

Para não perder o seu negócio, usado para fins nazi-fascistas, capazes de detonar a democracia, ele deu um basta no festival de mentira bolsonarista a serviço do ódio político. Como ficaria o marketing político filosófico que acompanha o sentimento americano de que ao expandir-se globalmente leva consigo os valores democráticos da América?

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Zuckerberg, ao puxar ao tapete da turma bolsonarista, especializada em inverter a realidade com fantasias mentirosas, preserva o negócio dele e joga por terra a armação do movimento fascista tupiniquim que fez do Facebook sua morada.

Zuckberger, simplesmente, despejou o inquilino incômodo que estava comprometendo uma revolução das comunicações moderna, o face. Foi, portanto, aviso aos navegantes. Poder privado destruindo usurpação de poder estatal praticada pela bandidagem miliciana.

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