A 6 meses das eleições, comandante do Exército volta a falar em “ameaças à democracia”
General Eduardo Villas Bôas, que na véspera do julgamento do recurso do ex-presidente Lula postou nas redes sociais que a instituição se mantinha "atenta às suas missões institucionais", no que foi entendido como uma ameaça velada ao STF, voltou a dizer que o Exército não pode ficar "indiferente" "às reais ameaças à democracia"; "Não podemos ficar indiferentes aos mais de 60 mil homicídios por ano; à banalização da corrupção; à impunidade; à insegurança ligada ao crescimento do crime organizado; e à ideologização dos problemas nacionais. São essas às reais ameaças à nossa democracia" disse

247 - O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que na véspera do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou nas redes sociais que a instituição compartilhava "o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais", no que foi entendido como uma ameaça velada ao Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a dizer que o Exército não pode ficar "indiferente" "às reais ameaças ´´a nossa democracia".
A afirmação de Villas Bôas foi feita durante uma cerimônia em comemoração ao Dia do Exército, celebrado nesta quinta-feira (19), na qual Michel Temer estava presente. "Não podemos ficar indiferentes aos mais de 60 mil homicídios por ano; à banalização da corrupção; à impunidade; à insegurança ligada ao crescimento do crime organizado; e à ideologização dos problemas nacionais. São essas às reais ameaças à nossa democracia e contra as quais precisamos nos unir efetivamente, para que não retardem o desenvolvimento e prejudiquem a estabilidade", disse o general.
Apesar disso e faltando seis meses para a eleição presidencial de outubro, Villas Bôas disse que cabe ao povo definir o seu destino nas urnas. "O momento requer equilíbrio, conciliação, respeito, ponderação e muito trabalho. Nas eleições que se aproximam, caberá à população definir, de forma livre, legítima, transparente e incontestável, a vontade nacional. Definido o resultado da disputa, unamo-nos como Nação. Será esse o caminho para agregar valores, engrandecer a cidadania e comprometer os governantes com as aspirações legítimas de seu povo. O Exército acredita nesse postulado", completou.
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