“A corda sempre arrebenta do lado mais preto”, diz André Constantine sobre prisão de Paulo Galo
Ativista e liderança nas favelas do Rio afirmou que a prisão de Paulo Galo foi “arbitrária, autoritária e política”. Constantine reforçou que a perseguição contra o líder do grupo ‘Revolução Periférica’ é produto de uma Justiça racista. Assista na TV 247
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247 - O ativista André Constantine criticou a prisão “autoritária” de Paulo ‘Galo’ Lima, em São Paulo, depois que o líder dos entregadores assumiu a autoria do incêndio na estátua de Borba Gato. À TV 247, o representante do movimento Favela não se cala, do Rio de Janeiro, afirmou que o líder do grupo ‘Revolução Periférica’ é mais uma vítima do racismo do Judiciário brasileiro.
“Eu costumo afirmar e reiterar isso: a corda sempre arrebenta para o lado mais preto. É compreensível a prisão do Galo conhecendo o nosso Judiciário, que é um Judiciário composto por homens brancos racistas. É um Judiciário extremamente racista e na hora da punição é extremamente seletiva, é só você olhar para o cor cárcere brasileiro, você vai ver que a maioria esmagadora daqueles que compõem o sistema carcerário brasileiro é composta pela juventude negra. Para nós, negros, pobres e favelados não existe surpresa nenhuma na prisão arbitrária e política do Galo”, disse Constantine.
Diversos advogados caracterizaram a prisão de Galo como ilegal. Sua esposa, Géssica, também foi presa, sem sequer ter participado do incêndio. Na sexta-feira (30), ela obteve liberdade provisória e deixou a prisão.
Constantine comparou a prisão de Galo com as perseguições promovidas pela Operação Lava Jato, que, segundo ele, “aceleraram as prisões políticas”. “Foi uma prisão arbitrária, autoritária, uma prisão política. E a intencionalidade por trás da prisão do Galo é gerar na militância de esquerda o medo”.
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