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A lição de Scioli a Aécio: saber perder

O tucano Aécio Neves deveria seguir o exemplo de Carlos Scioli, que perdeu a eleição na Argentina, e reconhecer a derrota; quem diz isso é o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "Mesmo que a vitória de Maurício Macri tenha sido por meros 1,8% de diferença, ou 700 mil votos, ninguém questiona por isso a sua legitimidade. Aqui, há um ano, a diferença foi quase o dobro, percentualmente: 3,28% dos votos. Numericamente, quase 3,4 milhões de eleitores, cinco vezes aquela diferença. Mas não tem ninguém se proclamando “presidente da metade dos argentinos”. A horas que se seguem a uma eleição não são de debate político, mas de reverência à vontade dos eleitores", pontua

O tucano Aécio Neves deveria seguir o exemplo de Carlos Scioli, que perdeu a eleição na Argentina, e reconhecer a derrota; quem diz isso é o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "Mesmo que a vitória de Maurício Macri tenha sido por meros 1,8% de diferença, ou 700 mil votos, ninguém questiona por isso a sua legitimidade. Aqui, há um ano, a diferença foi quase o dobro, percentualmente: 3,28% dos votos. Numericamente, quase 3,4 milhões de eleitores, cinco vezes aquela diferença. Mas não tem ninguém se proclamando “presidente da metade dos argentinos”. A horas que se seguem a uma eleição não são de debate político, mas de reverência à vontade dos eleitores", pontua (Foto: Valter Lima)
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Fernando Brito, do Tijolaço - O candidato da direita, Mauricio Macri ganhou a eleição argentina.

O seu competidor governista, Carlos Scioli, não esperou o final da apuração para reconhecer a derrota, embora esta ainda não fosse matematicamente irreversível, mas politicamente definida.

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Muito menos o esperou a Presidenta Cristina Kirchner para cumprimentar o vitorioso e convida-lo a uma reunião de trabalho, amanhã.

Tudo normal, civilizado, democrático, apesar de dizerem que o governo argentino era autoritário, antidemocrático, bolivariano y otras cositas más.

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Mesmo que a vitória de Macri tenha sido por meros 1,8% de diferença, ou 700 mil votos, e e ninguém questiona por isso a sua legitimidade.

Aqui, há um ano, a diferença foi quase o dobro, percentualmente: 3,28% dos votos. Numericamente, quase 3,4 milhões de eleitores, cinco vezes aquela diferença.

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Obvio que haverá disputa política entre o novo regime e o peronismo, derrotado.

Mas não tem ninguém se proclamando “presidente da metade dos argentinos”.

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Aliás, só quem está reclamando de fraude é quem ganhou, como a ex-deputada Elisa Carrió, uma das líderes do “macrismo”.

A horas que se seguem a uma eleição não são de debate político, mas de reverência à vontade dos eleitores.

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Quem sabe, embora haja poucas esperanças disso, a direita brasileira possa aprender com a esquerda argentina – aquela, peronista, bolivariana, antidemocrática, arcaica – como se respeita a maior das instituições democráticas: o voto da população.

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Ps. Gosto de ter esperanças na inteligência humana, mas anda difícil. O furor dos coxinhas nacionais, que não conseguem enxergar um milímetro além do ódio, mostra isso em vários comentários. O negócio é seguir em frente e mostrar como essa turma se afoga em sua própria bílis. A minha geração sabe o quanto esperamos por eleições livres e o valor que damos a elas. O “democratas” da direita, ao contrário, nem mesmo conseguem comemorar suas vitórias, preferem falar da derrota alheia.

 

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