“A luta feminista deve ser necessariamente uma luta anticapitalista”, diz Taylisi Leite
A professora e autora defendeu a ‘teoria da reprodução social’ para explicar as formas de opressão que o capitalismo impõe sobre as mulheres. Segundo Taylisi, o feminismo deve ser desassociado do capital, afirmando uma realidade socialista. Assista



247 - Em entrevista à TV 247, a professora e autora do livro ‘Crítica ao Feminismo Liberal: valor-clivagem e marxismo feminista’, Taylisi Leite, explicou o feminismo marxista e expôs as falácias do movimento liberal pela libertação das mulheres.
Taylisi mencionou o livro ‘Feminismo para os 99%’ de Cinzia Arruzza, Heci Regina Candiani e Nancy Fraser, que se baseia na teoria da reprodução social para mostrar como o capitalismo desenvolve sistemas de opressão com base na exploração das mulheres.
Talysi argumenta que o feminismo deve se desassociar de formas de exploração capitalista, afirmando uma realidade socialista. É necessário “chamar atenção sobre como o feminismo no mundo todo foi capturado pelo neoliberalismo e tentar trazer de volta esse feminismo para todas as mulheres do globo, e entender como há uma opressão necessária e imbricada na realidade capitalista. Uma luta feminista precisa ser uma luta anticapitalista”, diz.
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