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Brasil

Acuado, Moro agora fala em risco de impunidade no País

"O risco de voltar aos tempos da impunidade dos poderosos sempre existe, mas não acredito que o povo brasileiro permita esse retrocesso", afirmou Sérgio Moro, acuado com as críticas à falta de transparência da Operação Lava Jato

Sérgio Moro (Foto: Marcelo Camargo - ABR)
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247 - Acuado com as críticas do procurador-geral da República, Augusto Aras, à Operação Lava Jato, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro disse causar "muita estranheza os constantes ataques efetuados" chefe do PGR. "O risco de voltar aos tempos da impunidade dos poderosos sempre existe, mas não acredito que o povo brasileiro permita esse retrocesso", afirmou o ex-juiz da Lava Jato durante entrevista ao jornal O Globo

De acordo com o ex-ministro, "a Lava Jato é uma operação do Estado brasileiro e não de pessoas". "Foi a maior investigação já realizada pelos órgãos de persecução penal. Um verdadeiro divisor de águas que atingiu a cultura de corrupção e impunidade que existia no Brasil. Os resultados impressionantes não deixam a menor dúvida", disse.

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"Precisamos, sim, discutir o futuro, consolidar e avançar no combate à corrupção, com três pontos essenciais: garantir a autonomia dos órgãos de controle; restabelecer a prisão após condenação em segunda instância (entendimento modificado após decisão do Supremo Tribunal federal); e acabar com o foro privilegiado", acrescentou. 

O procurador Augusto Aras sinalizou falta de transparência da Lava Jato e afirmou que membros da operação têm dados de 38 mil pessoas

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Também neste ano veio a público a informação de Aras retomou negociação de acordo de delação com o advogado Rodrigo Tacla Duran, que atinge diretamente o advogado Carlos Zucolotto, padrinho de casamento do ex-juiz Sergio Moro, com potencial de revelar novas irregularidades da Lava Jato.

Tacla Duran afirmou ter pago US$ 5 milhões a Zucolotto para obter vantagens em seu acordo de delação premiada com a Lava Jato em 2016, como a diminuição do valor de sua multa, acordada inicialmente em R$ 55 milhões, o que não aconteceu. Em 2018, a PGR arquivou os fatos relatados por Tacla sob o argumento de que faltou a comprovação de crimes. 

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