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Agenda de Costa reforça suspeita contra políticos

Anotações manuscritas em uma caderneta do ex-diretor da Petrobras, apreendida pela Polícia Federal, contém iniciais de deputados e de ex-ministros, ao lado de valores; essa semana, foi divulgada lista com nomes de 28 políticos supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção em contratos da estatal; investigações não puderam ser apuradas por um motivo polêmico: autoridades políticos só podem ser investigadas pelo STF, pois têm direito a foro privilegiado

Anotações manuscritas em uma caderneta do ex-diretor da Petrobras, apreendida pela Polícia Federal, contém iniciais de deputados e de ex-ministros, ao lado de valores; essa semana, foi divulgada lista com nomes de 28 políticos supostamente beneficiados pelo esquema de corrupção em contratos da estatal; investigações não puderam ser apuradas por um motivo polêmico: autoridades políticos só podem ser investigadas pelo STF, pois têm direito a foro privilegiado (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Uma agenda apreendida pela Polícia Federal em março desse ano na casa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa reforça a suspeita contra políticos supostamente beneficiados no esquema de corrupção da Petrobras. Nessa sexta-feira 19, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou uma lista com 28 nomes que teriam sido citados por Costa em depoimento.

Dessa vez, reportagem de Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo, publicada na tarde deste sábado 20, aponta que a caderneta de Costa trazia iniciais de deputados e de ex-ministros ao lado de valores, que seriam as quantias recebidas por eles no esquema.

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A apuração sobre as iniciais não puderam ser aprofundadas por um motivo polêmico: autoridades políticas só podem ser investigadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por terem prerrogativa de foro privilegiado. O processo da Lava Jato ocorre em primeira instância, sob a coordenação do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

O caderno de Costa, que segundo ele foi copiado no escritório do doleiro Alberto Youssef, traz as letras Piz (referência a João Alberto Pizzolati Jr (PP-SC); Mn (ex-ministro Mário Negromonte); Nel (Nelson Meurer, PP-PR); BL (Benedito Lira, PP-AL); Tvian (governador do Acre, Tião Viana (PT); e WR (Valdir Raupp). As iniciais foram esclarecidas pelo próprio delator.

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