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Ajuste fiscal não terá sucesso se vetos caírem, diz líder do governo

"Manter os vetos passou a ser uma questão essencial para o país. Passou a ter um forte impacto na política e na economia", destacou o deputado José Guimarães (PT-CE); ele ressaltou que o ajuste não terá "sucesso nenhum" sem a manutenção dos vetos da Presidência da República a projetos que aumentam as despesas públicas; "A prioridade das prioridades é mantermos os vetos", afirmou

"Manter os vetos passou a ser uma questão essencial para o país. Passou a ter um forte impacto na política e na economia", destacou o deputado José Guimarães (PT-CE); ele ressaltou que o ajuste não terá "sucesso nenhum" sem a manutenção dos vetos da Presidência da República a projetos que aumentam as despesas públicas; "A prioridade das prioridades é mantermos os vetos", afirmou (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - As medidas do pacote fiscal apresentado pelo governo federal para ajustar as contas públicas "não terão sucesso nenhum" sem a manutenção dos vetos da Presidência da República a projetos que aumentam as despesas públicas, como o que barra o reajuste aos servidores do Judiciário, disse nesta terça-feira o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

O Congresso Nacional deve retomar na quarta-feira a sessão de análise dos vetos presidenciais. Na semana passada, foram mantidos vetos a uma medida que isentava o óleo diesel de PIS/Cofins e outra que alterava o mecanismo do fator previdenciário.

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Entretanto, ao menos dois dos vetos da presidente Dilma Rousseff mais polêmicos acabaram não sendo analisados na sessão que avançou na madrugada da quarta-feira passada: o que barra o reajuste de até 78,6 por cento aos servidores do Judiciário e outro que impede a extensão das regra de reajuste do salário mínimo a todos os aposentados.

"Manter os vetos passou a ser uma questão essencial para o país. Passou a ter um forte impacto na política e na economia", disse Guimarães. "A prioridade das prioridades é mantermos os vetos", completou.

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Guimarães disse que não haverá nenhum movimento por parte do governo para esvaziar a sessão dos vetos, prevista para começar às 11h30 de quarta-feira.

Segundo estimativas da equipe econômica, se derrubado, o veto ao reajuste do Judiciário vai gerar gastos de 36 bilhões de reais até 2019, enquanto a eventual queda do veto à extensão da política de reajuste do salário mínimo a todos os aposentados terá impacto de 11 bilhões de reais até 2019.

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FINANCIAMENTO DE CAMPANHA

Guimarães disse ainda que a Dilma deve se manifestar a qualquer momento sobre o texto da reforma política que foi a sanção. "A qualquer momento deve ocorrer a publicação dos vetos ou não vetos à lei", disse.

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Segundo o deputado, a perspectiva, entre os líderes da base governista, é de que Dilma vete apenas o item referente ao financimento empresarial a campanhas eleitorais.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu nesta terça-feira, mais cedo, que os vetos de Dilma à reforma política sejam votados já na sessão de quarta-feira do Congresso, após a discussão do vetos que já estão na pauta, como ao reajuste do Judiciário.

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"É desejo nosso que se votem os vetos da reforma política, porque independe temente de concordar ou não com o conteúdo, temos que encerrar esse assunto", disse Cunha.

Este mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional as doações de pessoas jurídicas a campanhas eleitorais, acolhendo Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil. A decisão do Supremo foi tomada após o Congresso ter mantido a possibilidade de doações de empresas em minirreforma eleitoral.

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O presidente da Câmara também criticou as movimentações para a recriação de um novo partido político, o PL, por parte do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, presidente licenciado do PSD.

"Isso está na raiz da crise política que estamos vivendo. A tentativa de criar partidos com intuito de canibalizar a base", disse Cunha.

(Por Leonardo Goy)

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