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Aldo Fornazieri: “Moro é copartícipe do golpe”

Em entrevista à TV 247, o cientista político e professor Aldo Fornazieri criticou o que chamou de "parcialidades" da Operação Lava Jato e avaliou que a investigação, embora tenha um papel importante no combate à corrupção, "se perdeu"; "Ela se perdeu nas parcialidades, na ação persecutória do Moro e de procuradores contra o Lula", afirmou; para ele, "Moro agiu politicamente em todo o processo"; "Ele foi copartícipe do processo do golpe, não tenho dúvidas disso", ressaltou; "É vergonhosa a atuação dele"; Fornazieri faz uma crítica à esquerda na reação contra o golpe e defende a criação de uma frente progressista para 2018, com um programa de governo; "O mais importante é a unidade, porque a fragmentação favorece aqueles que deram o golpe", diz; assista

Em entrevista à TV 247, o cientista político e professor Aldo Fornazieri criticou o que chamou de "parcialidades" da Operação Lava Jato e avaliou que a investigação, embora tenha um papel importante no combate à corrupção, "se perdeu"; "Ela se perdeu nas parcialidades, na ação persecutória do Moro e de procuradores contra o Lula", afirmou; para ele, "Moro agiu politicamente em todo o processo"; "Ele foi copartícipe do processo do golpe, não tenho dúvidas disso", ressaltou; "É vergonhosa a atuação dele"; Fornazieri faz uma crítica à esquerda na reação contra o golpe e defende a criação de uma frente progressista para 2018, com um programa de governo; "O mais importante é a unidade, porque a fragmentação favorece aqueles que deram o golpe", diz; assista (Foto: Felipe L. Goncalves)
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247 - O cientista político e professor da FESPSP Aldo Fornazieri criticou o que chamou de "parcialidades" da Operação Lava Jato e avalia que a investigação, embora tenha um papel importante no combate à corrupção, "se perdeu".

"A Lava Jato tem duas faces, paradoxais e contraditórias. A primeira é que ela é uma operação necessária para combater a corrupção, porque os níveis de corrupção no Brasil sempre foram muito altos e ninguém nunca tinha enfrentado a corrupção como agora", afirmou, em entrevista aos jornalistas Gisele Federicce e Paulo Moreira Leite, transmitida pela TV 247.

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"Por outro lado, ela se perdeu. Ela se perdeu nas parcialidades, na ação persecutória do Moro e de procuradores contra o Lula", acrescentou Fornazieri. Para ele, "o Moro agiu politicamente em todo o processo". "Ele foi copartícipe do processo do golpe, não tenho dúvidas disso", ressaltou.

"Quando ele divulgou os grampos à revelaria da lei, é um golpe. É vergonhosa a atuação dele. Quantas vezes ele foi pego confraternizando com Aécio Neves, com o próprio Temer. Num país sério, minimamente democrático, um juiz nunca teria esse tipo de conduta", recordou o professor.

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Ele faz uma crítica à esquerda sobre sua reação ao golpe que tirou Dilma Rousseff do poder. "Se houve golpe, tinha que haver luta. A esquerda não se preparou para essa luta", avaliou. Em sua avaliação, "a esquerda contribuiu para o golpe".

"Do alto de sua arrogância, eles deixaram de lidar com a noção do amigo inimigo. Na política nunca se pode deixar de lidar, porque você está cercado de inimigos", descreveu, sobre os integrantes do governo Dilma.

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Sobre 2018, ele afirma que o "novo" não necessariamente é a solução para o Brasil, e que o mais importante é o programa de governo. "Podemos ter um novo complicado, um novo como Doria, um novo como Bolsonaro, ou mais algum empresário que possa se viabilizar e se catapultar neste momento de desesperança", alerta.

O ideal, diz ele, é "formar uma frente progressista, com sangue novo ou não". "O que importa é que se discuta um programa. Um programa que aponte um novo caminho para o Brasil, um caminho estratégico". O Lula vai ser candidato com qual programa? Só pela figura do Lula?", questiona.

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"O mais importante é a unidade, porque a fragmentação favorece aqueles que deram o golpe", ressalta. Assista abaixo à íntegra da entrevista:

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