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Aliados de Jair Bolsonaro montam 'operação abafa' para tentar barrar criação de CPI do MEC

Foco central está em fazer com que parlamentares retirem seus nomes do requerimento que pede a investigação do escândalo envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro

(Foto: ABr)
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247 - A crise deflagrada pela revelação de um telefonema interceptado pela Polícia Federal em que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro menciona Jair Bolsonaro virou alvo de uma “operação abafa” por parte de aliados do Planalto. De acordo com o jornal O Globo, o foco central dos bolsonaristas é barrar a criação da CPI do MEC, que já conta com 27 assinaturas, número mínimo para que o colegiado seja viabilizado. 

Nesta linha, os aliados de Jair Bolsonaro já teriam identificado que o senador Giordano (MDB-SP), o último que registrou apoio à comissão, poderá retirar o seu nome da lista dos que assinaram o requerimento. “Segundo integrantes do governo, o parlamentar estaria insatisfeito com demandas não atendidas pelo Executivo. Giordano diz que não negocia a sua opinião, mas está disposto a ouvir o Planalto”, destaca o periódico.

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Ainda segundo a reportagem, os articuladores políticos do Planalto também devem tentar reverter o apoio do senador Eduardo Braga (MDB-AM). O parlamentar, contudo, já disse publicamente que não irá retirar sua assinatura do pedido de abertura de uma investigação envolvendo o ex-ministro e liberação de recursos do Ministério da Educação por meio da formação de um gabinete paralelo formado por pastores mediante o recebimento de propinas. 

“Outra frente que aliados do presidente monitoram com cautela é a investigação envolvendo Milton Ribeiro. Três pessoas de confiança de Bolsonaro relataram ao GLOBO terem sido informadas de que, até o momento, não há vestígios de novas gravações com potencial de atingir o titular do Palácio do Planalto. Com isso, o governo pretende manter o discurso de que não há provas de que Bolsonaro interferiu no inquérito da PF, nem de que vazou informações sigilosas para alvos da operação que apura irregularidades no MEC”, diz o jornal. 

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