Altman: Boulos, Haddad e Dino não devem se juntar a uma frente de golpistas
O jornalista Breno Altman chamou de “farsa política” o ato virtual pela democracia organizado pelo movimento “Direitos Já”, que ocorrerá nesta sexta-feira (26), e defendeu que Guilherme Boulos, Fernando Haddad e Flávio Dino não participem do evento. "Eles podem estar juntos do Tasso Jereissati, que liderou a privatização da água?", questionou ele
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247 - O jornalista Breno Altman, em análise concedida à TV 247 nesta quinta-feira (25), classificou como uma “farsa política” o ato virtual pela democracia organizado pelo movimento “Direitos Já”, que ocorrerá virtualmente nesta sexta-feira (26). Altman fez um apelo para que o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) não participem do ato.
“Eu peço a eles como amigo e eleitor: repensem esse absurdo! Eles foram envolvidos em uma situação que talvez não tenham se dado conta, é uma farsa!”, salientou. "Eles podem estar juntos do Tasso Jereissati, que liderou a privatização da água?", questionou ele, referindo-se ao senador tucano.
De acordo com o jornalista, “essa live não passa de uma movimentação para lavar a cara da direita neoliberal, dos setores que comandaram o golpe de Estado de 2016”.
Além de reunir figuras da direita tradicional como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o movimento também cogita convidar o ex-juiz Sergio Moro para aderir ao manifesto.
Segundo Altman, por trás do tom democrático, o movimento “Direitos Já” “não tem qualquer compromisso real contra Bolsonaro, não assume o fora Bolsonaro, não reivindica o impeachment e também não propõe antecipação das eleições presidenciais”.
“Não se combate o governo com chororô ou declarações vagas sobre democracia. Isso é cena, a direita quer de volta os votos que a extrema-direita roubou”, acrescentou o jornalista.
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