Altman: sem resistência popular, o governo Bolsonaro não cai
Jornalista avalia a agenda ultraliberal do presidente Jair Bolsonaro e projeta que sua aplicação irá causar imensas mazelas sociais; para ele, se não houver uma intensa resistência popular, "o governo não cai"; no entanto, ele alerta que o perigo não mora somente no poder executivo; em sua análise à TV 247, Breno Altman diz considerar que o Congresso Nacional foi tomado por uma "mar de lama", com seus novos representantes
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247 - O jornalista e editor do Portal Ópera Mundi Breno Altman avalia a agenda ultraliberal do presidente Jair Bolsonaro e projeta que sua aplicação irá causar imensas mazelas sociais. Para ele, se não houver uma intensa resistência popular, "o governo não cai". No entanto, ele alerta que o perigo não mora somente no poder executivo. Em sua análise à TV 247, o jornalista considera que o Congresso Nacional foi tomado por uma "mar de lama", com seus novos representantes.
No último fim de semana, foram eleitos os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e para o Senado Federal, Davi Alcolumbre. Ambos são filiados ao DEM, sigla aliada prioritária aos interesses de Jair Bolsonaro.
Ao avaliar a eleição tanto o pleito da Câmara quanto do Senado, Altman considera que “um mar de lama invadiu o parlamento” e que “Neste terreno de mediocridade, o conservadorismo finca suas raízes”.
Altman afirma que a aliança entre os três partidos na eleição da Câmara, PT, PSOL e PSB, foi vitoriosa, mas que “ocorreu um problema”: “O PT não conseguiu unificar sua bancada e 18 parlamentares votaram em outras candidaturas”.
“Isso é muito ruim, os parlamentares não são donos dos seus mandatos, eles não podem votar a seu bel prazer. Isso é uma ofensa à militância”, condena.
Governo Bolsonaro
Expondo suas críticas ao governo Bolsonaro, Altman considera que o centro da gestão “é a tutela militar e o braço político do DEM”. "Com isso", assegura o jornalista, “a meta principal é aprovar as reformas ultraliberais”.
Ele salienta que o governo “é forte e estruturado a longo prazo”, pois tem “um projeto encarnado das Forças Armadas Brasileiras”. "Não se pode ter ilusões em relação a isso”, constata.
No entanto, ele considera que “um fracasso de Bolsonaro poderia ser resultado de um péssimo resultado econômico ou muita mobilização popular”.
Venezuela
O jornalista aborda em sua análise a questão Venezuela, que encontra-se em meio à uma crise política e econômica. Ele considera que o chavismo conseguiu aumentar seu nível de mobilização popular nas últimas semanas. "No último fim de semana, ocorreu uma verdadeira onda vermelha no País, manifestações maiores do que a da oposição. Guaidó perde a força", constata Altaman ao se referir a Juan Guaidó, líder da oposição que se autodeclara presidente interino do país.
Ele ainda destaca que Guaidó "não conseguiu unificar a oposição e nem dividir as Forças Armadas, algo fundamental para obter sucesso no golpe".
"O golpe, com o tempo, perde sua força", conclui Altman.
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