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Brasil

Ao menos 70 autores e editores assinam manifesto contra censura em Bienal do Livro

No último dia da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, tentativa do prefeito Marcelo Crivella de retirar livros por ele considerados "impróprios" - numa ação antidemocrática em que manifestou também homofobia - causou reação entre autores e editores. Pelo menos 70 deles assinaram manifesto contra censura

(Foto: Leonardo Attuch)
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247 - No último dia da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, tentativa do prefeito Marcelo Crivella de retirar livros por ele considerados "impróprios" - numa ação antidemocrática em que manifestou homofobia -  causou reação entre autores e editores. 

Segundo o jornal O Globo, pelo menos 70 deles assinaram manifesto contra censura  A iniciativa do manifesto surgiu da curadora do Café Literário (uma das atrações do evento,) Manya Millen, junto com os escritores Laurentino Gomes, Thalita Rebouças e Pedro Bandeira, após as tentativas de apreensão de livros com temática LGBT e conteúdo supostamente impróprio por parte do prefeito Marcelo Crivella, que ocorreram na sexta e no sábado . 

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O manifesto, que defende a diversidade e a liberdade de expressão, foi lido no final de cada mesa no domingo (8), último dia de evento. 

Também foi gravado um vídeo em que 24 autores presentes no evento leem versos da canção “Apesar de você “ de Chico Buarque.   

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“Se engana quem pensa que o alvo era a Bienal Internacional do Livro”, diz o texto. “O alvo somos todos nós cidadãos brasileiros, pois não precisamos ter quem determine o que podemos ler, pensar, escrever, falar ou como devemos nos relacionar. O brasileiro não precisa de tutor. Precisa de educação para que cada um possa fazer suas escolhas com consciência e liberdade”.  

O manifesto também elogia as duas decisões de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) neste domingo (8/9), que impediram mais apreensões de livros na Bienal. “Do contrário, se criaria uma jurisprudência que colocaria todos os eventos culturais, autores, editoras e livrarias do Brasil à mercê do entendimento do que é próprio ou impróprio a partir da ótica de cada um dos 5.470 prefeitos do país”, completa o texto.

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