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Brasil

Ao minimizar Covid-19, erro de "previsão" de Bolsonaro foi de 237 vezes

No início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, Jair Bolsonaro afirmou que haveria 800 mortos pela Covid-19. O país fechou 2020 com mais de 190 mil mortes

Bolsonaro e hospital de campanha no Rio de Janeiro (RJ) em meio à pandemia de coronavírus (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Ricardo Moraes)
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247 - No início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, Jair Bolsonaro, buscando minimizar a pandemia, afirmou que haveria 800 mortos pela Covid-19. O país fechou 2020 com mais de 190 mil mortes. 

Assim, o número real foi cerca de 237 vezes maior do que o “previsto” por Bolsonaro. “Se concorrer ao troféu Osmar Terra de previsões, leva”, ironiza o colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo.

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Adotando uma política negacionista, Bolsonaro disse frases bizarras ao longo da pandemia, que continua a aumentar no Brasil.

Para justificar a catástrofe sanitária, ele disse que "não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas”.

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Quando o Ministério da Saúde cancelou um acordo de cerca de R$ 2 bilhões para adquirir a vacina chinesa CoronaVac, e em seguida a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou temporariamente os testes em cima do imunizante, produzido pelo Instituto Butantan e principal instrumento de auto-propaganda do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), adversário do bolsonarismo na direita, Bolsonaro comemorou: 

"Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos a tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha".

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Ele também tem se colocado contra a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 e decidiu fazer uma piada com o tema.  "Vacina obrigatória só aqui no Faísca", disse em selfie com seu cachorro (Faísca) em uma postagem em redes sociais.

Após alegar ter contraído Covid-19, em julho de 2020, Bolsonaro afirmou que iria continuar “despachando” e disse à população que “não precisa entrar em pânico”, apesar das milhares de mortes pela doença já naquela época.

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Ao conversar com apoiadores no Palácio do Planalto, ele ainda foi grosseiro com uma mulher que o perguntou sobre o número de mortes da Covid-19: "cobre do seu governador".

Já em abril, ao ser perguntado sobre o então recorde de mortes diárias pela Covid-19, Bolsonaro respondeu: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".

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Neste mesmo sentido, ele também disse que “é a vida” e que a realidade é que “vamos todos morrer um dia”.

"Pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria acometido, quando muito, de uma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico, daquela conhecida televisão", afirmou no início da pandemia.

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Está superdimensionado, o poder destruidor desse vírus", disse em evento em Miami no dia 9 de março.

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