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Ao pedir fim da Lava Jato, Padilha diz que só reverberou desejo de Moro

Depois de ter feito um apelo para que acabem logo com a Lava Jato, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse neste sábado que apenas reverberou o desejo do juiz Sérgio Moro, que cuida dos processos da investigação em primeira instância; "Reverberei, moderadamente, o juiz Sergio Moro: 'Moro sonha c/o fim da Lava Jato até dezembro'. Errei?", postou Padilha no Twitter

Depois de ter feito um apelo para que acabem logo com a Lava Jato, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse neste sábado que apenas reverberou o desejo do juiz Sérgio Moro, que cuida dos processos da investigação em primeira instância; "Reverberei, moderadamente, o juiz Sergio Moro: 'Moro sonha c/o fim da Lava Jato até dezembro'. Errei?", postou Padilha no Twitter (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - Depois de já ter dito que a Operação Lava Jato deve saber a hora de parar, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou no Twitter que apenas reverberava o desejo do juiz Sérgio Moro, que cuida dos processos da investigação em primeira instância. "Lava Jato: reverberei, moderadamente, o juiz Sergio Moro: 'Moro sonha c/o fim da Lava Jato até dezembro' Errei?", questionou o ministro.

Durante palestra em São Paulo, na quinta-feira (16), o ministro afirmou ter certeza de que "os principais agentes da Lava Jato terão a sensibilidade para saber o momento em que eles deverão aprofundar ao extremo, e também de eles caminharem rumo a uma definição final". "Isso tem que ser sinalizado, porque nós vimos na Itália, onde não houve essa sinalização e depois do grande benefício que veio, tiveram efeitos deletérios que nós não podemos correr o risco aqui", afirmou.

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Segundo o delator Sérgio Machado, o PMDB e outros partidos se uniram para tentar barrar a Lava Jato. Reflexos dessa tentativa foram conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente José Sarney (PMDB) e o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (RR).

“Esses planos seriam meras especulações se não tivessem sido tratados pelo presidente do Congresso Nacional”, afirmou Deltan Dallagnol, líder da força-tarefa da Lava Jato. Para ele, é “possível e até provável” que as investigações do maior escândalo de corrupção do País acabem. “Quem conspira contra ela são pessoas que estão dentre as mais poderosas e influentes da República”, complementou.

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