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Ao STF, Raquel Dodge defende manter Joesley e Saud presos

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao Supremo Tribunal Federal manifestações favoráveis a se manter a prisão preventiva decretada contra o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, ambos da J&F; para Dodge, é necessário mantê-los presos para impedir que eles possam cometer crimes; ela destacou ainda que Joesley e Saud têm condições de fugir do país por terem bens, contas bancárias e residência no exterior

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao Supremo Tribunal Federal manifestações favoráveis a se manter a prisão preventiva decretada contra o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, ambos da J&F; para Dodge, é necessário mantê-los presos para impedir que eles possam cometer crimes; ela destacou ainda que Joesley e Saud têm condições de fugir do país por terem bens, contas bancárias e residência no exterior (Foto: Gisele Federicce)
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Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestações favoráveis a se manter a prisão preventiva decretada contra o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, ambos da J&F.

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Os dois haviam sido detidos por ordem do ministro Edson Fachin, do STF, após o então chefe do Ministério Público Federal (MPF), Rodrigo Janot, ter pedido à corte a rescisão dos benefícios deles no acordo de delação premiada. Eles estão com esses benefícios temporariamente suspensos até uma decisão final do Supremo.

Para Dodge, é necessário mantê-los presos preventivamente diante da gravidade dos fatos apurados e impedir que eles possam cometer crimes. Ela destacou ainda que Joesley e Saud têm condições de fugir do país por terem bens, contas bancárias e residência no exterior.

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A procuradora-geral disse que, pelos dados apurados até o momento, é possível concluir que houve omissão deliberada de informações na delação dos dois integrantes do grupo. Um dos fatos mencionados por ela refere-se à omissão da atuação do então procurador da República Marcelo Miller em favor da colaboração do grupo - posteriormente ele foi contratado por um escritório para advogar no acordo de leniência da J&F.

"Necessária, portanto, a prisão preventiva também para proteção da ordem pública, em vista da gravidade em concreto dos crimes em apuração, da personalidade do agente e da necessidade de prevenir a reiteração delitiva, já que o esquema criminoso é sistêmico", afirma Dodge, em uma das manifestações encaminhada ao STF na sexta-feira.

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