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Após agredir a China, Weintraub condiciona pedido de desculpas à venda de 1 mil respiradores a preço de custo

"Me humilharia sem problema nenhum se fosse para salvar vida de brasileiros. Se não, não. Eles estão cantando muito de galo para quem está vendendo respirador, fazendo leilão pelo mundo por respirador e equipamento de segurança, que deu tempo de fabricar", disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em novo ataque à China

Abraham Weintraub (Foto: Lula Marques)
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247 - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou que tenha sido racista ou xenófobo em suas declarações e postagens nas redes sociais envolvendo a China, na crise do novo coronavírus, e condicionou um pedido de desculpas à venda de equipamentos e respiradores por parte do país asiático a preço de custo. 

"O governo da república chinesa, aonde começou o coronavírus, poderia ter alertado o mundo inteiro que ia faltar respirador. Que nós teríamos 3 meses para fazer respirador. Isso não foi feito. Agora, que estamos desesperados correndo atrás de respirador, o que é que acontece? Aparece 60 mil respiradores na China e eles estão leiloando. Aparece um monte de equipamento, de proteção, de máscara, e eles estão leiloando. Então assim, teve tempo deles se prepararem para vender para o mundo, pelo preço mais alto, respirador e máscara", disse Weintraub nesta segunda-feira (6) em entrevista ao programa do jornalista José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes. 

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"O governo da república chinesa, aonde começou o coronavírus, poderia ter alertado o mundo inteiro que ia faltar respirador. Que nós teríamos 3 meses para fazer respirador. Isso não foi feito. Agora, que estamos desesperados correndo atrás de respirador, o que é que acontece? Aparece 60 mil respiradores na China e eles estão leiloando. Aparece um monte de equipamento, de proteção, de máscara, e eles estão leiloando. Então assim, teve tempo deles se prepararem para vender para o mundo, pelo preço mais alto, respirador e máscara", disse Weintraub.

"Dado que a Embaixada chinesa ficou tão ofendida, e eu sei como é a negociação dos chineses, esse processo cultural, 'estou extremamente ofendido, venha pedir desculpas de joelhos aqui', (...) eu vou fazer o seguinte, meu acordo: Eu vou lá, eu peço desculpas, peço 'por favor, me perdoem pela minha imbecilidade'. A única coisa que eu peço é que dos 60 mil respiradores que estão disponíveis, eles vendam mil para o MEC, para salvar vida de brasileiros, pelo preço de custo. Manda a embaixada colocar aqui nos meus hospitais, e eu vou lá à Embaixada e falo 'eu sou um idiota, me desculpem'”, disse Weintraub em referência ao fato do MEC ser responsável pelos hospitais universitários do Brasil. Weintraub também disse que a China estaria “lucrando com a tragédia” resultante da pandemia.

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"Eu me humilharia sem problema nenhum se fosse para salvar vida de brasileiros. Se não, não. Eles estão cantando muito de galo para quem está vendendo respirador, fazendo leilão pelo mundo por respirador e equipamento de segurança, que deu tempo de fabricar", completou. 

As declarações de Weintraub, bem como as do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra a China, provocaram uma forte reação de Pequim e existe o temor de que o país asiático passe a retaliar a economia nacional e a vetar exportações de equipamentos médicos para o Brasil.

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