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Após veículos abandonarem cobertura no Alvorada por falta de segurança, GSI diz já ter adotado "medidas suficientes"

Após veículos de comunicação da mídia corporativa anunciarem que irão suspender a cobertura jornalística por falta de segurança para seus profissionais, o GSI afirmou que "criou as melhores condições” para garantir a segurança e o trabalho dos jornalistas

Jair Bolsonaro (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 - Após diversos veículos de comunicação da mídia corporativa, incluindo a Folha de S. Paulo e o grupo Globo, anunciarem que irão suspender a cobertura jornalística do Palácio do Alvorada por falta de segurança para seus profissionais, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) divulgou nota, nesta terça-feira (26), afirmando que já adotou "medidas necessárias e suficientes" e que "criou as melhores condições possíveis” para garantir a segurança e o trabalho dos jornalistas. 

Na nota, o GSI lista que foram adotadas a separação física dos jornalistas e manifestantes por meio de grades, a adoção de registro e inspeção dos presentes ao local, adoção de equipamentos de proteção individuais (EPIs) e de normas de distanciamento, além de mobilização de efetivo de segurança "condizente com o público presente".

Segundo reportagem do jornal O Globo, porém, os grupos são separados apenas no local em que Jair Bolsonaro costuma ficar. Como a entrada e saída do local são comuns, a proximidade favorece que os jornalistas sejam alvos dos ataques feitos por apoiadores do governo. 

"O GSI entende e respeita os princípios de liberdade de expressão garantidos pela legislação vigente. Assim sendo, criou as melhores condições possíveis para o trabalho dos profissionais de imprensa e, também, um espaço reservado aos apoiadores do Presidente. Continuaremos aperfeiçoando esse dispositivo, para que o local permaneça em condições de atender às expectativas de trabalho e de livre manifestação dos públicos distintos que, diariamente, comparecem ao Palácio da Alvorada", disse trecho da nota do GSI.