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Araújo compara política externa a loja de departamentos e diz que Brasil agora produz "motocicletas"

Chanceler Ernesto Araújo, comparou, nesta quinta-feira (21), a política externa do governo Jair Bolsonaro a uma loja de departamentos que em “governos anteriores” só fazia “fogões” e que agora também produz “motocicletas”. "Um dia, um presidente chegou e pediu uma motocicleta. Encontrou quem gostasse de fazer motocicleta", disse

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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247 - O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, comparou, nesta quinta-feira (21), a política externa do governo Jair Bolsonaro a uma loja de departamentos que em “governos anteriores” só fazia “fogões” e que agora também produz “motocicletas”. 

“Algumas décadas atrás, um presidente brasileiro chegou ao Itamaraty e disse:  quero um fogão. O Itamaraty fez um excelente fogão. Depois de um tempo, outro presidente pediu uma geladeira, mas o Itamaraty argumentou que tinha um excelente fogão, com padrões internacionais reconhecidos e de qualidade. O presidente ficou com o fogão e isso se repetiu outras vezes. Um dia, um presidente chegou e pediu uma motocicleta. Encontrou quem gostasse de fazer motocicleta”, disse o chanceler sobre as mudanças à direita levadas adiante pela política externa do governo Bolsonaro. 

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“Estamos tentando construir e entregar essa motocicleta. O povo brasileiro não queria um fogão, e sim uma motocicleta. Muitas vezes dizem que há o desmantelamento da política externa, mas não é verdade. Nosso objetivo é responder aos anseios do povo”, disse Araújo em um evento sobre política externa no Congresso. “O socialismo foi repudiado pelo povo brasileiro”, acrescentou. 

Ao referir-se a acordos já firmados anteriormente, como nos casos do Mercosul e da União Europeia,Araújo disse que o Brasil ainda continua "entregando fogões", mas que a atual política externa pôs fim à indiferença “indiferença” do Brasil em relação aos países vizinhos da América do Sul. Araújo também defendeu o neoliberalismo econômico ao afirmar que o continente precisa “caminhar rumo à liberdade econômica”. 

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