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Brasil

“As classes hegemônicas decidiram que Bolsonaro é inconveniente a seus interesses”, diz embaixador Samuel Pinheiro Guimarães

Em entrevista a TV 247, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ex-secretário-geral do Itamaraty, discute o colapso do governo, avaliando que “o objetivo final, a remoção de Jair Bolsonaro” está mais próximo de ser alcançado. Assista

Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães (Foto: Felipe Gonçalves / Brasil 247)
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247 - “As classes hegemônicas já decidiram que o Bolsonaro é inconveniente para seus interesses de longo prazo”, diz o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, em entrevista concedida à TV 247 nesta sexta-feira (22). Referindo-se à postura crítica da grande mídia em relação a um governo que ajudou a eleger, a começar pela TV Globo,  ele afirma: “José Roberto Marinho não faz coisas à toa”.

Na visão do embaixador, a atuação catastrófica do governo na pandemia da Covid-19, somada à derrocada de seu protetor Donald Trump, explica o novo ambiente político, no qual a elite brasileira passa a reconhecer Bolsonaro como aquele capataz de fazenda que atrapalha os negócios porque “está maltratando escravos”.

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Autor de livros importantes sobre o desenvolvimento do país, como “Desafios brasileiros numa era de gigantes” e “Quinhentos anos de periferia”, e autor do artigo “Estados Unidos versus China versus Brasil”, sobre episódios recentes na história diplomática mundial, na entrevista, Samuel se vale de uma perspectiva histórica para debater possíveis rumos para o país.

Num mundo polarizado pela competição entre os gigantes Estados Unidos e China, o embaixador deixa claro que o Brasil não precisa conformar-se com a posição que a história lhe oferece, como uma tradicional “província” do império norte-americano.

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Ele se mostra convencido de que o país não só deveria buscar maiores aproximações com a China, mas também debater políticas econômicas capazes de priorizar o desenvolvimento da indústria, oferecer uma melhor distribuição de renda e benefícios correspondentes, numa fórmula que batizou como “província desenvolvida”, categoria em que inclui vários países de PIB alto e renda equilibrada, como a França, explica na entrevista.

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