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Assessor de Delcídio inocenta Lula e acusa ex-senador

A tentativa de obstrução à Justiça pelo ex-senador Delcídio do Amaral ocorreu por intermédio de seu assessor, Diogo Ferreira. Em depoimento prestado à Justiça Federal de Brasília, nesta sexta-feira (17), afirmou que jamais ouviu qualquer menção de Delcídio sobre atuação de Luiz Inácio Lula da Silva no episódio

delcidio amaral (Foto: Gisele Federicce)
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Jornal GGN - A tentativa de obstrução à Justiça pelo ex-senador Delcídio do Amaral ocorreu por intermédio de seu assessor, Diogo Ferreira. Em depoimento prestado à Justiça Federal de Brasília, nesta sexta-feira (17), afirmou que jamais ouviu qualquer menção de Delcídio sobre atuação de Luiz Inácio Lula da Silva no episódio.

O depoimento foi concedido no âmbito do processo que apura a suposta compra de silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, por Delcídio, pelo ex-presidente Lula e outros seis investigados.

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Mas a tese de arrolar Lula no esquema preparado por Delcídio fracassou. Assim como ocorreu em seu próprio depoimento aos investigadores e juízo na 10ª Vara Federal de Brasília, nesta quarta-feira (15), foi a vez de seu assessor desmentir a teoria.

Na audiência de quarta, em cerca de três horas Delcídio fez um tipo de "confissão", afirmando ser uma "sandice" procurar a família do pecuarista José Carlos Bumlai, supostamente a pedido de Lula, para obstruir a Justiça.

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O ex-senador disse que o caso que o colocou em grades, em novembro de 2015, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), teve a participação de Lula. De forma completamente frágil, sem provas materiais e sem assumir o compromisso com a verdade, reiterou a teoria.

Disse que conversou com o ex-presidente em uma reunião no Instituto Lula, em maio de 2015, sobre uma possível delação de Cerveró comprometer Delcídio e Bumlai. De forma completamente genérica, Lula teria dito a Delcídio para "ver essa questão do Bumlai".

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O "ver essa questão" foi interpretado por Delcídio do Amaral como uma "ordem". Foi o ex-senador, então, que decidiu procurar a família do pecuarista, que por sua vez teria aceito pagar R$ 50 mil mensais de ajuda financeira à família de Cerveró.

"Entendemos ter ele atribuído ao ex-Presidente Lula uma frase para que verificasse o que poderia ser feito para ajudar a família de José Carlos Bumlai. Essa afirmação, além de não comprovada, não configura qualquer tentativa de obstrução à Justiça", já havia informado os advogados de Lula.

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Após a auto confissão de responsabilidade e a fragilidade de envolver Lula nas acusações, foi a vez de seu assessor direto desmentir a trama. Diogo Ferreira afirmou à Justiça de Brasília que intermediou o plano de Delcídio, de enviar pagamentos à família de Cerveró.

Mas quando questionado sobre o envolvimento do ex-presidente, disse que não ouviu qualquer menção do ex-parlamentar, ou de qualquer pessoa, sobre envolvimento, determinação ou pedido de Lula na medida que visava obstruir a Lava Jato.

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Assim como Delcídio e Lula, Diogo é réu na ação que apura o caso e também fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público, que poderá colocar em xeque os depoimentos prestados pelo ex-senador contra Luiz Inácio Lula da Silva.

"As declarações do ex-assessor evidenciam mais uma vez que não há provas nem base para a acusação de que Lula teria 'chefiado uma organização criminosa' para comprar o silêncio de Nestor Cerveró, tese encampada por Delcídio quando ainda estava na cadeia e buscava assinar um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Após ter feito esta afirmação, de envolvimento de Lula no esquema de obstrução, ele conseguiu sair da prisão", manifestou em publicação o site do ex-presidente.

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