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Brasil

Assessor de senador morreu de Covid-19 enquanto aguardava leito de UTI no Acre

Raimundo Nonato, conhecido como Doca, era assessor do senador Sérgio Petecão (PSD) e morreu enquanto aguardava leito de UTI. Outro assessor do senador morreu esta semana em decorrência da doença

Petecão e Doca (Foto: Reprodução)
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247 - Dois assessores do senador Sérgio Petecão (PSD), do Acre, morreram nesta semana vítimas do novo coronavírus em Rio Branco, capital do estado. Um deles, Raimundo Nonato, conhecido como Doca, morreu enquanto aguardava leito de UTI. Petecão afirmou, nas redes sociais, que "se humilhou" e "correu" em busca de uma vaga na UTI para o assessor, mas não conseguiu.

Segundo o senador, ele "sentiu na pele" o que a população está passando nas unidades de saúde do estado, que mantém as taxas de ocupação em estado crítico há semanas.

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"Fico muito triste só de imaginar o que as pessoas estão passando nestas unidades de saúde. Eu senti na pele tanto com o BETO e agora com o DOCA. Foi pior, muito pior. Nunca pensei que pudesse passar por tanta humilhação. Corri, pedi, pedi... me humilhei para conseguir uma UTI: uma UTI", escreveu Petecão.

"O BETO e a família, depois de muita luta, e muita humilhação, conseguiram uma UTI no pronto socorro. Acho - só acho - que o BETO morreu sofrendo um pouco menos. O DOQUINHA DE MANAUS, como a gente o chamava, não teve a mesma sorte. Morreu sofrendo muito, pedindo para sair dali, em uma tal de sala vermelha. Depois me disseram que era a tal sala da MORTE. O argumento é que não podia mexer no paciente", declarou.

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"Tentei falar com todas as AUTORIDADES do governador e os assessores mais importantes. Quero aqui agradecer de coração aqueles que tiverem, ao menos, a consideração de atender o telefone. Eu sei que isso está quase normal aqui no nosso estado. Isso não pode ser normal. Está morrendo muita gente", afirmou.

Brasil teve recorde de mortes na quarta

O Brasil vive seu pior momento da pandemia da Covid-19. Relatório do Conselho Nacional de Secretários de Saúde registrou1.910 por Covid-19 na quarta-feira, 3, que se tornou o dia mais letal desde o início da pandemia. O Ministério da Saúde confirmou o número de mortes.

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O Brasil registrou, nesta quinta-feira, 1.699 novas mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, ultrapassando o total de 260.970 óbitos desde o início da pandemia, segundo o Conass.

Também foram registrados 75.102 casos de Covid-19, alcançando 10.793.732, aponta ainda o sistema de informações, que reúne dados de contaminados e de óbitos em contagem paralela à do governo.

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