Azenha: a misteriosa história dos R$ 4 milhões resgatados da casa de operador do PSDB
Jornalista Luiz Carlos Azenha, do Viomundo, destaca que o depoimento do ex-diretor da Odebrecht Luiz Eduardo Soares "ajudou a dar destino a R$ 4 milhões de reais do hoje senador José Serra, dinheiro vivo que o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, escondia em casa"; durante a campanha presidencial de 2010, a então presidente Dilma Rousseff fez menção ao fato que Vieira havia "fugido com R$ 4 milhões de sua [dele, Serra] campanha; na época, Serra disse que o assunto era "pauta petista. Eu nunca ouvi fala
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247 - O jornalista Luiz Carlos Azenha, do Viomundo, destaca que o depoimento do ex-diretor da Odebrecht Luiz Eduardo Soares "ajudou a dar destino a R$ 4 milhões de reais do hoje senador José Serra, dinheiro vivo que o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, escondia em casa". Durante a campanha presidencial de 2010, a então presidente Dilma Rousseff fez menção ao fato que Vieira havia "fugido com R$ 4 milhões de sua [dele, Serra] campanha". Na época, Serra disse que o assunto era "pauta petista. Eu nunca ouvi falar". Eles [da campanha de Dilma] falam isso para que vocês perguntem", ressalta Azenha.
Agora, "o ex-diretor da Odebrecht, apresentou comprovantes das transferências eletrônicas que fez a Amaro Ramos, o amigo de Serra, além de uma planilha (ver abaixo) com os pagamentos relativos ao período de 2006 a 2009, totalizando o equivalente a mais de R$ 10 milhões, sempre em nome do "Vizinho". Seriam propinas relativas às obras do Rodoanel, linha 2 do Metrô e rodovia Carvalho Pinto", destaca o Viomundo.
Segundo Soares, uma reunião com o objetivo e das mãos do diretor da Dersa R$ 4 milhões que ele mantinha em casa foi organizada na sede da Dersa, em São Paulo. "Eu entendi que esse dinheiro não era dele e nós estávamos fazendo uma ajuda para alguém reaver o seu dinheiro e colocar num lugar mais seguro", disse Soares em seu depoimento.
"O dinheiro foi retirado da casa de Paulo Preto pelo doleiro Álvaro José Galliez Novis, da Hoya Corretora de Valores e Câmbio.Mais tarde, a Odebrecht depositou U$ 2 milhões numa conta da Suiça em nome de Jonas Barcellos, da Brasif, o que seria a contrapartida pelos R$ 4 milhões retirados em dinheiro da casa de Paulo Preto.O que a Brasif fez com o dinheiro? Repassou a Serra? Ficou com o dinheiro por "serviços" anteriormente prestados? Pagou cala boca a alguém? Isso ainda não foi esclarecido", observa o jornalista.
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