Bancada ruralista chantageia Temer após queda de portaria do trabalho escravo
Parte da bancada ruralista, que conta com cerca de 200 votos na Câmara, quer que um projeto de lei seja editado para substituir a portaria que trata do trabalho escravo no país; chantagem começou assim que a ministra do STF Rosa Weber suspendeu os efeitos da portaria que abrandava regras sobre a fiscalização; para isso, ruralistas ameaçam se unir à oposição não registrando presença em plenário nesta quarta (25), quando a denúncia contra Temer será votada; reportagem da Revista Fórum
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Revista Fórum - Parte da bancada ruralista, que conta com cerca de 200 votos na Câmara, já enviou recados ao Palácio do Planalto e quer que um projeto de lei seja editado para substituir a portaria. As informações, da coluna de Severino Motta, no BuzzFeed, dão conta que a marola, que pode virar maremoto, começou assim que a ministra do STF Rosa Weber suspendeu, nesta terça-feira (24), os efeitos de uma portaria que abrandava regras sobre a fiscalização do trabalho escravo no país.
Para alcançar o objetivo, ameaçam se unir à oposição não registrando presença em plenário nesta quarta (25), quando a denúncia será votada.
Para que o processo de votação tenha início, é necessário que pelo menos 342 dos 513 deputados marquem presença na sessão destinada à votação.
Mesmo se tratando de uma chantagem da base, a oposição a Temer gostou do movimento.
A ideia dos oposicionistas é impedir que a denúncia seja apreciada nesta quarta, o que poderia arrastar o processo por mais de 15 dias.
A avaliação da oposição é que, não havendo votação nesta quarta, também seria muito difícil para o governo conseguir os votos necessários na semana que vem, quando haverá o feriado de Finados.
Com isso, seria possível arrastar o desgaste de Temer por pelo menos mais 15 dias.
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