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Brasil

Bebês são torturados em ataque de pistoleiros a sem-terra no Pará

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) denunciou nesta segunda-feira, 7, que um grupo de homens armados atacou um acampamento com dez famílias de trabalhadores rurais no município de São João do Araguaia, próximo à Marabá, no Estado do Pará; adultos e até bebês foram vítimas de uma seção de tortura por quase uma hora; "Os pistoleiros dispararam suas armas próximo do ouvido de duas crianças gêmeas de três meses de idade para aterrorizar sua mãe. Atiraram em redes com crianças dentro, além de derrubarem e pisotearem crianças no chão", afirma nota da CPT

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) denunciou nesta segunda-feira, 7, que um grupo de homens armados atacou um acampamento com dez famílias de trabalhadores rurais no município de São João do Araguaia, próximo à Marabá, no Estado do Pará; adultos e até bebês foram vítimas de uma seção de tortura por quase uma hora; "Os pistoleiros dispararam suas armas próximo do ouvido de duas crianças gêmeas de três meses de idade para aterrorizar sua mãe. Atiraram em redes com crianças dentro, além de derrubarem e pisotearem crianças no chão", afirma nota da CPT (Foto: Aquiles Lins)
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247 - A Comissão Pastoral da Terra (CPT) denunciou nesta segunda-feira, 7, que um grupo de homens armados atacou um acampamento com dez famílias de trabalhadores rurais no município de São João do Araguaia, próximo à Marabá, no Estado do Pará.

Segundo o relato da CPT, reproduzido pelo jornalista Leonardo Sakamoto,  os homens chegaram encapuzados às margens do rio Araguaia, onde elas estavam acampadas, em duas caminhonetes com pistolas, revólveres e escopetas. Adultos e até bebês foram vítimas de uma seção de tortura por quase uma hora.

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''Os adultos foram espancados a golpes de paus, facões e coronhadas. As marcas ficaram espalhadas pelos corpos dos trabalhadores. Os pistoleiros dispararam suas armas próximo do ouvido de duas crianças gêmeas de três meses de idade para aterrorizar sua mãe. Atiraram em redes com crianças dentro, além de derrubarem e pisotearem crianças no chão. Uma das mães que estava grávida, que também foi pisoteada e teve sangramento'', afirma nota da CPT, entidade ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No acampamento, havia crianças entre três meses e dez anos de idade.

A Polícia Civil de Marabá esteve no local no sábado (5) para dar início à investigação do caso.

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Após as torturas, os pistoleiros colocaram fogo nos barracos nos trabalhadores rurais, queimando seus pertences e documentos pessoais. As famílias foram obrigadas a subirem nas caminhonetes para serem deixadas na rodovia Transamazônica, a 30 quilômetros de distância. Teria sido dada ordem para que as famílias fossem para o Tocantins e não voltassem mais.

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