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Brasil

Belluzzo e os 'descaminhos da virtude'

O economista Luiz Gonzaga Belluzzo destaca que um dos resultados da Operação Lava Jato foi causar "graves danos aos funcionários das construtoras e colocar em risco o cabedal técnico que elas acumularam durante anos"; por outro lado, diz, quem lucrou foram "os "especialistas" da Goldman Sachs", que apostaram "na desvalorização de seus próprios papéis, carimbados com grau de investimento pelos serviçais das agências de classificação de risco"

Belluzzo e os 'descaminhos da virtude' (Foto: 247)
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247 - O economista Luiz Gonzaga Belluzzo destaca que um dos resultados da Operação Lava Jato foi causar "graves danos aos funcionários das construtoras e colocar em risco o cabedal técnico que elas acumularam durante anos", uma vez que elas "compunham uma indústria que representava a espinha dorsal da economia brasileira". Neste caso, quem lucrou foram "os "especialistas" da Goldman Sachs", que apostaram "na desvalorização de seus próprios papéis, carimbados com grau de investimento pelos serviçais das agências de classificação de risco", diz Belluzzo em um artigo publicado na Carta Capital.

"Na era dos mandos e desmandos da finança, o Departamento de Justiça foi "leniente": cobrou 1,4 bilhão de dólares pelas avaliações, digamos, precipitadas. A Securities and Exchange Commission sapecou uma multa de 77 milhões à Standard & Poors, penalidade acompanhada da proibição imposta à agência de avaliar por um ano "securities" lastreadas em empréstimos imobiliários", destaca.

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Ainda segundo Belluzzo, nas "apurações da Lava Jato, os procuradores e juízes não cuidaram de separar a punição das pessoas físicas dos efeitos nefastos derramados sobre as empresas. Não seria excessivo repetir que, nos Estados Unidos, o Departamento de Justiça e a Securities and Exchange Commission aplicaram multas, mas preservaram as empresas", observa.

"No Brasil, os agentes da lei encarregados de vigiar e punir infligiram graves danos aos funcionários e colocaram em risco o cabedal técnico acumulado ao longo dos anos pelas empresas", completa.

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Leia a íntegra da análise.

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