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Bolsa Família reduz risco de mortalidade materna em até 31%, diz estudo

A taxa de proteção é de até 31% quando o benefício se deu por tempo maior ou igual a nove anos antes até a gestação

Cartão do Bolsa Família (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - Estudo realizado no Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), divulgado nesta segunda-feira (6) aponta que  gestantes em situação de vulnerabilidade social tiveram mais chances de vida durante e após o parto por conta do apoio do Bolsa Família, relançado pelo governo Lula na semana passada. 

Mulheres que até o dia do parto tinham entre um e quatro anos recebendo Bolsa Família tiveram taxa de proteção de 15 % para morte materna, já aquelas cobertas entre cinco e oito anos tiveram um fator de proteção de 30%. Ao todo, a taxa de proteção é de até 31% quando o benefício se deu por tempo maior ou igual a nove anos antes até a gestação. 

O avanço pode ser atribuído não somente à menor vulnerabilidade econômica após o recebimento do benefício, como também ao fato de que uma exigência para sua concessão é  realizar o pré-natal e todos os cuidados médicos necessários no pós-parto. 

O estudo analisou 7.912.067 milhões de mulheres que tiveram um parto entre 2004 a 2015, cujas famílias tinham acesso ao programa (Com CartaCapital).