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Brasil

Bolsa Família tem maior corte da história: menos 543 mil famílias em 1 mês

O governo de Michel Temer passou a tesoura no Bolsa Família; em julho deste ano, o número de beneficiários do programa  teve o maior corte em relação a um mês anterior desde seu lançamento, em 2003:o número de benefícios encolheu em 543 mil famílias; o corte inclui suspensões para avaliação e cancelamentos; o número de bolsas pagas foi o menor desde julho de 2010, quando foram pagas 12.582.844 bolsas; se compararmos julho de 2014 com o mesmo mês de 2017, houve uma redução de 1,5 milhão de bolsas pagas

O governo de Michel Temer passou a tesoura no Bolsa Família; em julho deste ano, o número de beneficiários do programa  teve o maior corte em relação a um mês anterior desde seu lançamento, em 2003:o número de benefícios encolheu em 543 mil famílias; o corte inclui suspensões para avaliação e cancelamentos; o número de bolsas pagas foi o menor desde julho de 2010, quando foram pagas 12.582.844 bolsas; se compararmos julho de 2014 com o mesmo mês de 2017, houve uma redução de 1,5 milhão de bolsas pagas (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - O número de beneficiários pagos pelo Bolsa Família em julho registrou a maior redução em relação a um mês anterior desde o lançamento do programa, em 2003. Entre junho e o mês passado, o número de benefícios encolheu em 543 mil famílias. O corte inclui suspensões para avaliação e cancelamentos.

Ao todo, o programa pagou 12.740.640 famílias em julho. O número de bolsas pagas foi o menor desde julho de 2010, quando foram pagas 12.582.844 bolsas. Se compararmos julho de 2014 com o mesmo mês de 2017, houve uma redução de 1,5 milhão de bolsas pagas.

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Mesmo com os cortes, ainda há mais de meio milhão de famílias na lista de espera para ingressar no programa, sem previsão. Questionado pela reportagem, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário culpou a política econômica do governo Dilma Rousseff (2011-16) pela redução.

Até então, o maior corte tinha ocorrido entre os meses de janeiro e fevereiro de 2013, após o fim de um recadastramento do governo federal. Naquela ocasião, houve 278 mil benefícios pagos a menos.

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Quando foi lançado, em 2003, o programa atendia 3,6 milhões de famílias --a maioria já recebia benefícios menores que foram extintos, como o Bolsa Alimentação, o Vale Gás e o Bolsa Escola.

O corte no pagamento de julho pegou muitos beneficiários de surpresa. Na segunda-feira (7), a reportagem do UOL visitou a central do Cadastro Único e do Bolsa Família em Maceió, onde 55,2 mil famílias dependem do pagamento. O município também teve corte no número de beneficiários: em junho, eles eram 57,4 mil.

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Entre os beneficiários que buscaram resolver problemas, o clima era de grande apreensão. "A verdade é que a gente fica sempre esperando uma notícia assim, pois sabe que estão cortando tudo. Até direitos da gente já cortaram", diz a camareira Rosângela da Silva, 43, que tem três filhos --mora com dois deles-- e recebia R$ 124 até junho. "Agora cortaram do nada."

As informações são de reportagem de Carlos Madeiro no UOL.

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