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Brasil

Bolsonaro acha um partido para chamar de seu

"Jair Bolsonaro informou ter escolhido um partido para a sua candidatura a Presidente da República, o atual Partido Ecológico Nacional, o PEN, presidido por Adilson Barroso, que já foi do PTB, PFL ,PSC e do PSL, antes de ser presidente do PEN. Diz Bolsonaro que o partido agora 'é seu'. 'A legenda é minha' dá bem ideia da concepção de democracia do senhor Bolsonaro. Ele dá as ordens e pronto", escreve Fernando Brito, editor do Tijolaço

Deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) (Foto: Giuliana Miranda)
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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

Jair Bolsonaro, em entrevista àquele site de extrema direita – que aqui a gente não fala nem o nome – informou ter escolhido um partido para a sua candidatura a Presidente da República, o atual Partido Ecológico Nacional, o PEN, presidido por Adilson Barroso, que já foi do PTB, PFL ,PSC e do PSL, antes de ser presidente do PEN.

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Diz Bolsonaro que o partido agora “é seu”.

“O importante é que a legenda é minha. Não vai ter desconfiança em hipótese alguma de alguém trair ali – você sabe bem como funciona a política, não é? Nós temos certeza de que vai ter uma enxurrada de filiados ao partido e vai ser no mínimo um partido [de tamanho] médio no ano que vem, se a gente conseguir continuar nessa nossa caminhada. Tem tudo para ser um baita de um casamento.”

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“A legenda é minha” dá bem ideia da concepção de democracia do senhor Bolsonaro. Ele dá as ordens e pronto.

Mas o partido, segundo O Globo, é um defensor da família. Da família Barroso: “cinco dos 14 membros da Executiva Nacional da legenda são parentes diretos do presidente Adilson”. Rute, sua mulher, é Primeira Secretária da legenda e diretora financeira da Fundação Ecológica Nacional (FEN). O filho, Fernando Barroso, é tesoureiro. Seu irmão Rogério Barroso Ferreira, o primeiro vice-presidente e Aguinaldo Barroso, outro irmão, ocupa a secretaria de Relações Internacionais.

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Bolsonaro diz que vai mudar o nome do partido – este negócio de ecológico não sei não, né? – e estuda a mudança para Prona, como o partido de Enéas Carneiro. A sigla, hoje, é disputada por um certo Marcelo Vivório, apoiado por Bolsonaro, e Patrícia Lima, que se diz “filha afetiva” de Enéas, e que gravou um vídeo sobre a briga pela sigla.

Também estão na “mira” de Bolsonaro os nomes de “Pátria Amada Brasil” ou “Partido da Defesa Nacional”.

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Por causa da sigla PT, não entrou nas cogitações do deputado batizar sua recente aquisição de “Partido do Trabuco”.

O número – ou calibre – também poderia ser o 45, se não estivesse ocupado pelos tucanos. O atual é 51, o que talvez não desça bem pela goela de Bolsonaro.

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