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Bolsonaro age até para acabar com a corrida de rua

A comissão técnica da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) caminha para um entendimento de que as corridas não são de interesse público e por isso, não devem ser incentivadas pelo programa

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247- Responsável por movimentar cerca de R$ 1 bilhão por ano no Brasil, o mercado de corridas de rua corre o risco de sofrer um duro golpe. A comissão técnica da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) caminha para um entendimento de que as corridas não são de interesse público e por isso, não devem ser incentivadas pelo programa, principal motor do esporte no Brasil. Somente nos últimos dois anos, R$ 25,9 milhões foram executados por projetos da LIE voltados às corridas de rua. Funciona assim: uma entidade proponente apresenta à comissão um apanhado de documentos e um projeto, com um valor total.  A informação é do Portal UOL. 

A comissão dá ou não aval para a captação e, uma vez captados pelo menos 20%, o proponente refaz o projeto dentro dos valores captados e o submete novamente à comissão, que, em posse de um relatório da área técnica da Secretaria de Esporte, aí sim avalia o escopo do projeto – o que será comprado, em que quantidade, a que preço, etc.

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De acordo com a publicação, em reunião realizada no último dia 7 de agosto, o relator Daniel Borges Hayne propôs a rejeição de dois projetos que já haviam captado, juntos, cerca de R$ 3 milhões – o dinheiro, já doado pelos patrocinadores, iria para o Ministério da Cidadania. “É preciso verificar a conveniência da administração pública de aportar tão grande volume de recursos para corrida de rua. É dever da administração pública gerir seus recursos norteada pelos princípios da eficiência e da economicidade.

Com relação à Lei de Incentivo ao Esporte, os recursos devem ser prioritariamente ao atendimento de comunidades em situação de vulnerabilidade social”, argumentou o advogado da AGU para um dos projetos.

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