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Brasil

Bolsonaro diz que Brasil agora segue a bíblia antes de votar na ONU

O presidente Jair Bolsonaro disse em um encontro com pastores organizado por Silas Malafaia que, no seu governo, o Brasil passou a votar na ONU segundo a Bíblia; "Nós passamos a votar lá na ONU, nas questões dos Direitos Humanos, de acordo com João 8:32. E, de acordo com a verdade, então, por coincidência, passamos a votar junto com Estados Unidos e Israel, além de outros países", disse; apesar da Bíblia não prever apoio a genocídios, como os praticados pelo governo de Benjamin Netanyahu, Bolsonaro voltou a fazer a defesa do reconhecimento de Jerusalém como capital exclusiva de Israel

Bolsonaro diz que Brasil agora segue a bíblia antes de votar na ONU (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil )
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247 - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11), que, no seu governou, o Brasil passou a votar na ONU segundo a Bíblia. Ele emendou voltando a fazer a defesa do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, justificando que esta é uma decisão que cabe "ao povo e aos parlamentares" do país.

As declarações foram feitas durante um encontro de pastores evangélicos organizado pelo pastor Silas Malafaia, no Rio de Janeiro. Citando um versículo do livro de João, repetido incessantemente durante a campanha eleitoral, que diz "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará", Bolsonaro afirmou: "Nós não fugimos a tradição nenhuma. Nós passamos a votar lá na ONU, nas questões dos Direitos Humanos, de acordo com João 8:32. E, de acordo com a verdade, então, por coincidência, passamos a votar junto com Estados Unidos e Israel, além de outros países".

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A Bíblia não prevê apoio a genocídios, como os praticados pelo governo de Benjamin Netanyahu, mas para Bolsonaro a única voz que deve ser ouvida é a do governo israelense. 

"Quem decide onde é a capital ou não de Israel é seu povo, o seu governo, são seus parlamentares. Assumimos aquele compromisso e, obviamente, queremos cumprir esse compromisso", disse ele, afirmando que falta fé ao Brasil para ser mais parecido com Israel.

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Israelenses e palestinos veem a cidade de Jerusalém como sagrada e a querem como sua capita, dividida no final da guerra árabe-israelense de 1948. Como consequência, Israel passaria a ter o controle sobre Jerusalém Ocidental, e a Jordânia, o de Jerusalém Oriental. 

"Nosso compromisso é buscar uma maneira de transformar nosso país no que é Israel. Olha o que eles não têm e o que são. Eles não têm riquezas minerais, reserva, biodiversidade, terras férteis, água ou recursos naturais. Olha o que nós temos, temos tudo. E olha o que nós não somos. O que nos falta? Falta fé. Nos falta gente que sirva de exemplo para os demais", completou Bolsonaro. Também esta semana, Bolsonaro afirmou que vai explorar a Amazônia com os Estados Unidos.

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