Boulos: corte na habitação vai gerar explosão de ocupações
O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, alertou nesta segunda-feira, 6 para os riscos sociais do desmonte do programa Minha Casa Minha Vida, sinalizado pelo ministro Paulo Guedes, ao dizer que o programa "precisa ser reavaliado"; "Num momento em que cresce o desemprego e cai a renda do trabalhador, acrescentar a essa equação um corte de subsídios do Estado para a habitação popular é uma química explosiva, o que levará a um salto no número de ocupações"
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247 - O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, alertou nesta segunda-feira, 6 para os riscos sociais do desmonte do programa Minha Casa Minha Vida, sinalizado pelo ministro Paulo Guedes, ao dizer que o programa "precisa ser reavaliado".
O ministro afirmou, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro na qual discutiram medidas para o crescimento, que 70 mil casas do programa foram devolvidas e outras 60 mil não tiveram suas obras terminadas. Para Boulos, um corte no subsídio dos programas habitacionais das camadas mais pobres deve levar a uma explosão de ocupações.
"A faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, que envolve famílias com renda de até R$ 1800,00, e que conta com maior subsídio, não tem devolução de apartamentos, até porque há um fundo garantidor do Estado, que assume caso ocorram problemas no financiamento", afirma Boulos ao blog do jornalista Leonardo Sakamoto.
Segundo o coordenador do MTST, a devolução a qual se refere Paulo Guedes é nas faixas 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida, voltadas para a classe média.
"Num momento em que cresce o desemprego e cai a renda do trabalhador, acrescentar a essa equação um corte de subsídios do Estado para a habitação popular é uma química explosiva, o que levará a um salto no número de ocupações. Isso é espremer as pessoas por duas pontas, sem deixar saída", afirmou Guilherme Boulos.
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