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Brasil

Boulos: depois do Helicoca, temos o escândalo do Aerococa

O líder do MTST, Guilherme Boulos, repudiou o escândalo envolvendo um militar, membro da comitiva de Jair Bolsonaro e preso na Espanha com 39 quilos de cocaína; "Depois do Helicoca, agora temos o escândalo do Aerococa", disse; em fevereiro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) acusou os governo do PT de usarem aviões do ministério da Saúde para transportar drogas; agora fica claro em que governo isso acontece

(Foto: Mídia Ninja | PR | Reprodução)
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247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, repudiou o escândalo envolvendo um militar, membro da comitiva do presidente Jair Bolsonaro e foi preso nesta terça-feira (25) na Espanha com 39 quilos de cocaína (veja aqui). 

"Depois do Helicoca, agora temos o escândalo do Aerococa. Os dois têm algo em comum: mostram que o narcotráfico de verdade não está nas favelas. O crime organizado tem raízes no Estado e no poder econômico. É fácil atacar o 'aviãozinho' e preservar os aviões e helicópteros...", disse o ativista no Twitter. "Fica a questão se a imprensa chamará de traficante o militar preso em avião da FAB com 39 kg de cocaína ou precisa do comprovante de endereço em alguma favela?", complementou.

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Boulos refere-se a outro escândalo que foi encoberto por citar poderosos: o do "Helicoca", envolvendo o ex-senador Zezé Perrela, grande amigo do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). Perrela ganhou destaque nacional em 2013, quando a Polícia Federal apreendeu 445 quilos de cocaína em um helicóptero de propriedade de sua família e chegou a citá-lo em investigação sobre tráfico internacional de drogas.

Em novembro de 2016, a corporação apreendeu a droga dentro de um helicóptero perto da cidade de Afonso Cláudio, no interior do Espírito Santo. A aeronave pertencia à Limeira Agropecuária, empresa do então deputado estadual por Minas Gerais Gustavo Perrella (SDD), filho de Zezé, ex-presidente do Cruzeiro.

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Três horas e meia antes da operação policial, o helicóptero teria parado para abastecer a 14 quilômetros da pista de Cláudio (MG), que pertence à família de Aécio Neves. O aeroporto foi construído pelo governo de Minas Gerais na gestão do tucano, que gastou R$ 14 milhões, num município de 25 mil habitantes. Até hoje ninguém foi preso. 

Mesmo com a direita associada ao transporte de drogas nos escândalos de Sevilha (Espanha), envolvendo Jair Bolsonaro, e do "helicoca", envolvendo Aécio, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) divulgou um vídeo, em fevereiro deste ano, levantando suspeitas sobre os governos do PT terem usado aviões a serviço do ministério da Saúde para transportarem drogas.

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De acordo com o parlamentar, a suspeita teria sido levantada em uma reunião pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “O traficante ganhou a licitação e o SUS é uma excelente maneira de você fazer tráfico”, disse o ministro na época.

Eduardo Bolsonaro afirmou ainda que a “prática é recorrente na Venezuela, que é um pais que o PT sempre apoiou, portanto eu não ficaria surpreso se esta prática estivesse ocorrendo também no Brasil”, disse.

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