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Boulos reitera: afastar Lula seria ‘aberração’

O líder o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, voltou a criticar a perseguição judicial e midiática ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e classificou a condução do processo contra o petista como uma a "aberração jurídica"; "Primeiro, Sergio Moro o condenou sem provas, num julgamento político. As cartas estavam marcadas. Agora, o TRF4 acelera todos os ritos e antecipa o julgamento, no pior estilo sumário dos tribunais de exceção", disse Boulos; para ele, condenação de Lula seria um "profundo ataque à democracia"; "O Judiciário retiraria no tapetão e de forma casuística o candidato mais popular. Seria um novo momento do golpe"

boulos lula (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O líder o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, voltou a criticar a perseguição judicial e midiática ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e classificou a condução do processo contra o petista como uma a "aberração jurídica". 

"Primeiro, Sergio Moro o condenou sem provas, num julgamento político. As cartas estavam marcadas. Agora, o TRF4 acelera todos os ritos e antecipa o julgamento, no pior estilo sumário dos tribunais de exceção. Respeito muito o Ciro Gomes, mas não acho que Justiça boa seja Justiça rápida. Justiça boa é a que faz justiça e respeita os direitos de defesa, sem linchamentos", disse Boulos em entrevista ao blog do jornalista Marcos Augusto Gonçalves. 

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"Ninguém está acima da lei, mas também ninguém pode estar abaixo. Lula não está tendo um julgamento justo até aqui. Espero que o tribunal acate o recurso de Lula e desmonte esse absurdo. O MTST estará dia 24 em Porto Alegre com toda sua militância para defender essa posição nas ruas", acrescentou. 

Para o líder da Frente Povo Sem Medo, a condenação de Lula seria um "profundo ataque à democracia". "O Judiciário retiraria no tapetão e de forma casuística o candidato mais popular. Seria um novo momento do golpe".

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Boulos também criticou a proposta do minsitro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, de mudar o regime de governo do País, para um semi-presidencialismo, sem convocação de Assembleia Constituinte. "O sistema político está falido e precisa ser mudado, mas essa mudança deve se dar com a ampliação da participação popular, não com a redução. Para ampliá-la, é necessário adotar mecanismos que envolvam referendos e plebiscitos em temas fundamentais; é importante também construir canais de participação mais permanentes da população, através de conselhos deliberativos. É preciso aproximar o poder das pessoas. Democracia não pode ser apenas apertar um botão a cada quatro anos", afirmou.

Leia a entrevista na íntegra.

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