Brasil abre mão de soberania ao nomear general nos EUA, diz Amorim
Em vídeo para o site Nocaute, o ex-chanceler e ex-ministro da Defesa comenta a grave situação na Venezuela e o perigo de uma intervenção militar sob o pretexto de fazer ingressar no país uma ajuda humanitária. Ele também fala a respeito da nomeação de um general brasileiro para integrar o Comando Sul do Exército dos Estados Unidos. Para Amorim, isto significa que o Brasil está abrindo mão da soberania nacional, ao assumir um papel de auxiliar das forças armadas dos EUA
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247 - O ex-chanceler e ex-ministro da Defesa, Celso Amorim, comenta em vídeo sobre a grave situação na Venezuela e o perigo de uma intervenção militar sob o pretexto de fazer ingressar no país uma ajuda humanitária. Ele também fala a respeito da nomeação de um general brasileiro para integrar o Comando Sul do Exército dos Estados Unidos. Para Amorim, isto significa que o Brasil está abrindo mão da soberania nacional, ao assumir um papel de auxiliar das forças armadas dos EUA.
A situação da Venezuela é cada vez mais dramática, e cada vez mais a "ajuda humanitária" pretendida pelos Estados Unidos não é pra valer, diz o ex-chanceler. "Se fosse, deveria ser negociada pela ONU" e não imposta através de uma ação na fronteira. "Ações desse tipo são prelúdio de uma intervenção militar, o que pode ter consequências muito graves
Amorim considera que a nomeação de um general brasileiro para o posto de vice-comandante do Comando Sul dos Estados Unidos contraria a estratégia nacional de defesa, que foi elaborada no governo Lula com ampla participação de militares e, posteriormente, durante o governo Dilma, aprovada por decreto legislativo, portanto deveria ter força de lei.
Essa estratégia, lembra Amorim, afirma que o Brasil é um país pacífico por tradição e convicção e se orienta pelo que a Constituição Federal estabelece para as relações internacionais do país.
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