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Brasil caminha para ser o Chile de amanhã, dizem economistas

Economistas apontam que o Chile está com fundamentos econômicos melhores que o Brasil e que, por isso, é muito difícil que não ocorra uma convulsão social no Brasil como a que está ocorrendo no Chile. Paulo Feldman, economista da USP, afirma que a distribuição de renda no Chile é tão gritante como no Brasil

Protesto no chile (Foto: Ivan Alvarado/Reuters)
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247 - Economistas apontam que o Chile está com fundamentos econômicos melhores que o Brasil e que, por isso, é muito difícil que não ocorra uma convulsão social no Brasil como a que está ocorrendo no Chile.  Paulo Feldman, economista da USP, afirma que a distribuição de renda no Chile é tão gritante como no Brasil. 

A reportagem do portal Uol traz alguns dados comparativos: 

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Compare indicadores de Chile e Brasil

  • Salário mínimo: R$ 1.700 (Chile) / R$ 998 (Brasil)
  • Renda média anual: US$ 25,2 mil (Chile) / US$ 15,7 mil (Brasil)
  • Desemprego: 7,3% (Chile) / 12,2% (Brasil)
  • Inflação: 2,4% (Chile) / 2,9% (Brasil)
  • Expectativa de alta do PIB neste ano: 2,9% (Chile) / menos de 1% (Brasil)

A matéria ainda destaca que "para Feldmann, o Brasil precisa ficar atento ao que aconteceu no Chile. 'O Chile foi o primeiro país da América Latina a entrar de cabeça na política neoliberal, quando o governo acredita que o mercado resolve tudo. E a verdade é que muitas vezes o governo precisa planejar a economia'."

A reportagem ainda informa que "para o economista e professor da PUC-SP, Carlos Eduardo Carvalho, um dos principais sintomas dessa desigualdade no Chile é o sistema de aposentadoria. "A questão da previdência é gravíssima", declarou. O sistema de previdência, que era público, mudou nos anos 1980. Cada trabalhador teve que assumir a própria poupança para o futuro. Sem nenhum centavo do governo nem das empresas, as pessoas tiveram que passar a reservar de 10% a 15% da renda para a aposentadoria, colocando o dinheiro em empresas privadas, para investir no mercado financeiro."

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