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Brasil e Uruguai terão cooperação inédita na Lava Jato

Os governos de Brasil e Uruguai farão uma parceria inédita para investigar uma rede de lavagem de dinheiro descoberta a partir da Lava Jato; o esquema, que foi usado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) para esconder cerca de US$ 100 milhões em paraísos fiscais, será investigado; um dos operadores de Cabral é o advogado Oscar Algorta, envolvido em outros escândalos no Brasil e dono de 180 empresas offshore no Uruguai e no Panamá; o secretário nacional Antilavagem do Uruguai, Carlos Diaz, disse que está disposto a ceder as instalações e os acervos do órgão para os investigadores brasileiros tão logo o pedido de cooperação do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil chegue oficialmente

Os governos de Brasil e Uruguai farão uma parceria inédita para investigar uma rede de lavagem de dinheiro descoberta a partir da Lava Jato; o esquema, que foi usado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) para esconder cerca de US$ 100 milhões em paraísos fiscais, será investigado; um dos operadores de Cabral é o advogado Oscar Algorta, envolvido em outros escândalos no Brasil e dono de 180 empresas offshore no Uruguai e no Panamá; o secretário nacional Antilavagem do Uruguai, Carlos Diaz, disse que está disposto a ceder as instalações e os acervos do órgão para os investigadores brasileiros tão logo o pedido de cooperação do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil chegue oficialmente (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Os governos de Brasil e Uruguai farão uma parceria inédita para investigar uma rede de lavagem de dinheiro descoberta a partir da Lava Jato. O esquema, que foi usado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) para esconder cerca de US$ 100 milhões em paraísos fiscais, será investigado. Um dos operadores de Cabral é o advogado Oscar Algorta, envolvido em outros escândalos no Brasil e dono de 180 empresas offshore no Uruguai e no Panamá. O secretário nacional Antilavagem do Uruguai, Carlos Diaz, disse que está disposto a ceder as instalações e os acervos do órgão para os investigadores brasileiros tão logo o pedido de cooperação do Ministério Público Federal (MPF) do Brasil chegue oficialmente. 

As informações são de reportagem de Chico Otávio em O Globo.

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"A principio, a porta de entrada da cooperação é o Ministério Público Federal uruguaio, que tem uma unidade especializada no combate à lavagem, a cargo do procurador recém-empossado Luis Pacheco. Mas Diaz tem interesse em se somar ao trabalho, uma vez que é a referência da campanha desencadeada pelo governo nacional para dar mais transparência às operações financeiras.

Advogado, Carlos Diaz é um dos responsáveis pelo projeto de lei “Transparência fiscal internacional e prevenção de lavagem de ativos e financiamento ao terrorismo”, ponta de lança da campanha que pretende retirar o Uruguai definitivamente da lista de paraísos fiscais. Uma das mudanças propostas cria normas que identifiquem o beneficiário final das empresas offshore residentes no país, mudança que acaba com a cultura do sigilo usada há anos para esconder os donos do dinheiro movimentado ilegalmente.

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Carlos Diaz irá ao parlamento uruguaio em março para defender a aprovação do projeto. Existe, porém, lobby forte, exercido principalmente por alguns escritórios de advocacia especializados na abertura de offshores, contra a mudança."

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