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Brasil instituiu licença para matar, diz Eliane Cantanhêde

"O número de mortos pela polícia no Brasil aumentou 18% neste trimestre, em relação ao ano passado. Em São Paulo, 8%. No Rio, 439 vítimas, o maior número em 20 anos. Esse resultado não é à toa. Reflete o ambiente e a apologia oficial a favor das armas, do recrudescimento policial, da expansão do 'excludente de ilicitude'", diz a jornalista Eliane Cantanhêde

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247 – O Brasil instituiu a licença para matar, agora que é governado por Jair Bolsonaro, avalia a jornalista Eliane Cantahêde. "O número de mortos pela polícia no Brasil aumentou 18% neste trimestre, em relação ao ano passado. Em São Paulo, 8%. No Rio, 439 vítimas, o maior número em 20 anos. Esse resultado não é à toa. Reflete o ambiente e a apologia oficial a favor das armas, do recrudescimento policial, da expansão do 'excludente de ilicitude' (dispensa de punição para crimes em circunstâncias específicas)", diz ela em sua coluna.

"A primeira ação concreta do presidente Jair Bolsonaro foi propor leis para flexibilização de posse de armas, cumprindo uma estridente promessa de campanha e fazendo a festa no comércio de revólveres pelo País afora. E é inesquecível a entrevista do governador Wilson Witzel ao Estado, em que ele confirmou o uso de 'snipers' (atiradores de elite) e defendeu abater qualquer um que portar fuzis: 'É mirar a cabecinha e... fogo!' Ressuscitou o velho 'bandido bom é bandido morto'", relembra.

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