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Cardozo: “Comparar provas contra Dilma e contra Temer é risível”

O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo afirmou que Michel Temer (PMDB) cometeu crime de responsabilidade que possibilita a discussão do seu afastamento e que chega a ser “risível” comparar as provas levantadas contra o peemedebista nas delações da JBS ao Ministério Público Federal com as que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), em agosto do ano passado; "Eu não tenho a menor dúvida de que existe uma prova pré-constituída de que o presidente da República efetivamente cometeu crime de responsabilidade (…). E se você comparar com as provas que existiam para o impeachment de Dilma Rousseff chega até a ser risível", disse o ex-ministro no Congresso da UNE

Brasilia - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo participa do lancamento do programa Segurança sem Violência ( Elza Fiuza/Agência Brasil ) (Foto: José Barbacena)
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247 - O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo afirmou que Michel Temer (PMDB) cometeu crime de responsabilidade que possibilita a discussão do seu afastamento e que chega a ser “risível” comparar as provas levantadas contra o peemedebista nas delações da JBS ao Ministério Público Federal com as que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), em agosto do ano passado.

“Eu não tenho a menor dúvida de que existe uma prova pré-constituída de que o presidente da República efetivamente cometeu crime de responsabilidade (…). E se você comparar com as provas que existiam para o impeachment de Dilma Rousseff chega até a ser risível. Primeiro porque as questões que envolviam Dilma eram técnicas [ela foi cassada por ter cometido “pedaladas fiscais no Orçamento]. Segundo, que não havia prova nem do ato dela. Neste caso, as provas estão dadas. Elementos hoje para a abertura de um processo de impeachment são escancarados”, afirmou em entrevista ao site da União Nacional dos Estudantes (UNE), durante o 55º congresso da entidade, em Belo Horizonte, que vai até domingo.

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Cardozo, que defendeu Dilma no processo de impeachment como advogado-geral da União, também criticou aqueles que pregavam o afastamento da petista e agora ficam receosos de defender o mesmo em relação a Temer. “Acho curioso que setores da política brasileira que defendiam com unhas e dentes o impeachment de Dilma por uma questão contábil, sem provas, agora tenham dúvidas em relação a se devem ou não apoiar a saída de Michel, porque pode fazer mal para o país. Mal para o país foi o que fizeram antes. Agora há que se corrigir o rumo”, afirmou.

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