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Carne Fraca: juiz questiona Blairo sobre volta ao trabalho de fiscais presos

O juiz federal Marcos Josegrei enviou  um ofício ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para que ele informe se algum dos 19 fiscais presos na Operação Carne Fraca, que estão em liberdade provisória, retornaram ao trabalho, de forma ilegal; o juiz ficou sabendo sobre o suposto retorno após ser publicada pelo Valor

O juiz federal Marcos Josegrei enviou  um ofício ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para que ele informe se algum dos 19 fiscais presos na Operação Carne Fraca, que estão em liberdade provisória, retornaram ao trabalho, de forma ilegal; o juiz ficou sabendo sobre o suposto retorno após ser publicada pelo Valor (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - O juiz federal Marcos Josegrei enviou nesta sexta-feira (12) um ofício ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para que ele informe se algum dos 19 fiscais presos na Operação Carne Fraca, deflagrada em março de 2017, que estão em liberdade provisória, retornaram ao trabalho, de forma ilegal. Eles estão impedidos de exercer suas funções públicas. Ao todo, 22 servidores da pasta, a maioria fiscais, foram presos pela Carne Fraca acusados de envolvimento em um esquema de fraudes em fiscalização envolvendo empresas do setor de carne. O juiz ficou sabendo sobre o suposto retorno após ser publicada pelo jornal Valor Econômico.

"Chegou ao conhecimento deste Magistrado que preside os processos relacionados à denominada 'Operação Carne Fraca' a notícia de os servidores públicos federais vinculados ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento) investigados e/ou denunciados neste Juízo teriam retornado às atividades de fiscalização agropecuárias", afirma o magistrado no ofício endereçado ao ministro.

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Dos 22 presos, 18 estão em liberdade provisória. O outro, Daniel Gonçalves Filho, apontado como um dos líderes, está em prisão domiciliar, após fechar acordo de delação premiada. Três ainda estão detidos.

De acordo com o juiz, existe uma "determinação judicial suspendendo o exercício das funções públicas" dos alvos. "A observância dessa medida cautelar é condição indispensável para a manutenção de suas liberdades provisórias, à vista da natureza dos crimes cujas práticas lhes foram atribuídas", acrescentou.

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Conforme o blog do Fausto Macedo, o Ministério da Agricultura informou, via assessoria de imprensa, que, dos 18 nomes de servidores em liberdade enviada pela reportagem, todos continuam afastados por decisão judicial. .

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