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Brasil

Celso Amorim: Brasil é hoje um país sob ocupação, mas ainda nos resta alguma soberania

O embaixador e ex-chanceler Celso Amorim destacou à TV 247 que a “ocupação” do Brasil foi convidada por uma parcela dos próprios brasileiros, por meio da submissão do governo Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, por exemplo. “Nós é que estamos chamando os ocupantes”, declarou, em entrevista à TV 247. Assista

Celso Amorim, Donald Trump e Jair Bolsnaro (Foto: Brasil247 | Reuters)
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247 - O embaixador Celso Amorim disse à TV 247 que apesar do alinhamento irracional do governo Bolsonaro aos Estados Unidos e à gestão de Donald Trump, ainda há no Brasil um resto de soberania.

O ex-ministro das Relações Exteriores disse que o País está sob ocupação, mas uma ocupação parcial. E ainda destacou que os “invasores” do Brasil foram convidados ao território nacional por uma parcela de brasileiros, como os que agiram pela Lava Jato, por exemplo. “Ele é ocupado sim, mas não totalmente. Eu acho que ainda temos aqui algum restinho de soberania para ser defendido. Na realidade, na situação atual, e aliás de certa maneira até antes com a Lava Jato, essa ocupação está sendo convidada, está sendo convidada, nós é que estamos chamando os ocupantes”. 

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Para o ex-chanceler, a ocupação atual do Brasil que mistura representantes do próprio País e outros do império pode ser até mais perigosa do que uma invasão deliberada. “Em certo sentido pode ser até pior porque você não tem contra quem lutar de maneira clara”.

Celso Amorim alertou ainda para o correto conceito de soberania: “é preciso não permitir a distorção do conceito de soberania, porque esse governo tem usado o conceito de soberania para não cumprir as normas internacionais, que são normas de direitos humanos, normas do clima, isso não fere a soberania. O que fere a soberania são coisas como essas que aconteceram no passado entre o FBI e procuradores brasileiros e agora essa submissão absoluta”.

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