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Brasil

Celso de Mello deve decidir destino de Lula e Moro

O ministro do STF Celso de Mello deve dar o voto decisivo, nesta tertça-feira (25), no julgamento do Habeas Corpus de Lula em que a defesa dele pede a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça. Nos gabinetes, membros da Corte avaliam que Mello já sinalizou que pode acompanhar a divergência que deve ser aberta por Gilmar para tirar o ex-presidente da prisão

Celso de Mello deve decidir destino de Lula e Moro (Foto: STF | Ricardo Stuckert)
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello deve dar o voto decisivo, nesta tertça-feira (25), no julgamento do Habeas Corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que a defesa dele pede a suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública. Segundo o blog do Fausto Macedo, "nos gabinetes, integrantes da Corte avaliam que o decano já sinalizou que pode acompanhar a divergência que deve ser aberta por Gilmar para tirar Lula da PF em Curitiba, onde está preso desde abril de 2018".

O relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia, já votaram contra o pedido de liberdade de Lula, em dezembro do ano passado. Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski ainda não se poscionaram, mas eles compõem a ala da Corte mais crítica à Lava Jato.

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Gilmar criticou a troca de mensagens entre Sérgio Moro e procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR). “O chefe da Lava Jato não era ninguém mais, ninguém menos do que Moro. O Dallagnol, está provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem operava a Lava Jato era o Moro”, disse o ministro Gilmar Mendes, do STF, à revista Época; “Eu acho, por exemplo, que, na condenação do Lula, eles anularam a condenação”.

Lula foi condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS. Mas o ex-presidente nunca dormiu, nem tinha a chave do apartamento. 

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De acordo com informações divulgadas pelo âncora da BandNews FM Reinaldo Azevedo, em parceria com o site The Intercept Brasil, uma conversa entre membros da Lava Jato revela que a procuradora Laura Tessler, da força-tarefa, deixou de participar de audiências, incluindo uma com o ex-presidente Lula, após reclamação do então juiz Sérgio Moro.

Em 13 de março de 2017, Moro enviou uma mensagem para o procurador Deltan Dallagnol, onde fala sobre a integrante da Lava Jato: “É excelente mas para inquirição em audiência, ela não vai muito bem. Desculpe dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para próprio bem dela. Um treinamento faria bem. Favor manter reservada essa mensagem”.

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Oura matéria apontou que, num diálogo com o procurador Carlos Fernando, Moro sugeriu que procuradores divulgassem uma nota à imprensa para rebater o que ele chamou de 'showzinho' da defesa do ex-presidente Lula.  

De acordo com outra reportagem do Intercept, o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula, acusado de ter recebido um apartamento da OAS como propina. "No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: 'Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'", diz o site.

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Outra matéria apontou que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos". No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou.


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