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Cerveró: Corrupção veio do governo FHC e beneficiou filho do presidente

Um dos delatores da Operação Lava Jato, Nestor Cerveró foi funcionário de carreira da Petrobrás desde 1975. Em suas colaborações premiadas, fez acusações contra o governo de Fernando Henrique Cardoso e envolveu o primeiro filho do tucano, Paulo Henrique

Cerveró: Corrupção veio do governo FHC e beneficiou filho do presidente (Foto: Agência Senado | Reuters)
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247 - Um dos delatores da Operação Lava Jato, Nestor Cerveró foi funcionário de carreira da Petrobrás desde 1975. Em suas colaborações premiadas, fez acusações contra o governo de Fernando Henrique Cardoso e envolveu o primeiro filho do tucano, Paulo Henrique. Os relatos foram publicados no Viomundo

Havia uma disputa entre o então diretor de Gás e Energia da Petrobrás, Delcídio do Amaral (indicado ao cargo por Jader Barbalho, do PMDB), e o filho de FHC sobre a operação da TermoRio. Dessa forma, o esquema de fatiamento de cargos na Petrobrás para garantir a formação de maiorias no Congresso já era corrente no governo tucano.

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Delcídio representava os interesses do grupo espanhol Union Fenosa, mas, de acordo com Cerveró, o mesmo negócio já estava fechado com a PRS Participações, ligada a Paulo Henrique Cardoso, por ordem do então presidente da Petrobrás, Philippe Reichstul.

Outra denúncia foi de que, quando a Petrobrás comprou a argentina Pérez Companc, em 2002, o governo FHC recebeu R$ 100 milhões em propina. Ele disse ter recebido a informação de dois assessores do ex-presidente argentino Carlos Menem.

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“Cada diretor da Pérez Companc recebeu um milhão de dólares como prêmio pela venda da empresa e Oscar Vicente, 6 milhões. Nós juntamos a Pérez Companc com a Petrobras Argentina e criamos a Pesa (Petrobras Energia S/A) na Argentina”, contou Cerveró.

Cerveró delatou outro caso de propina com seu então superior hierárquico na Petrobrás, Delcídio do Amaral. Os dois teriam recebido dinheiro ilícito da multinacional Alstom para a compra de turbinas da empresa na TermoRio.

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Delcídio teria recebido U$ 10 milhões em propina através do lobista da Alstom Afonso Pinto Guimarães, que cuidava dos interesses da Alstom no Rio. Cerveró recebeu sua parte do suborno em contas na Suiça. Ele negociou com procuradores suiços para contar tudo e não sofrer processo criminal no país.


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