Cesare Battisti é preso na fronteira com a Bolívia
Italiano Cesare Battisti foi detido em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal sob suspeita de evasão de divisas na cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul; as autoridades acreditam que ele tentava fugir para a Bolívia devido a um pedido formal de extradição feito pelo governo da Itália; o pedido foi feito de forma sigilosa a Michel Temer; para a defesa, "não faz sentido falar em extradição de novo, a não ser que queira deturpar o ordenamento jurídico brasileiro
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247 - O italiano Cesare Battisti foi detido em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sob suspeita de evasão de divisas em Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia.
As autoridades acreditam que ele tentava fugir para a Bolívia devido a um pedido foram de extradição feito pelo governo da Itália. Ele foi levado para a delegacia da Polícia Federal para prestar depoimento.
A defesa de Battisti ingressou na semana com um pedido de habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), tentando impedir uma possível extradição. O pedido de extradição, feito de forma sigilosa a Michel Temer, teria recebido o aval dos ministros da Justiça, Torquato Jardim, e das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.
Segundo o advogado Igor Tamasauskas, o prazo para extraditar Battisti já teria prescrevido. "Certamente está prescrito. Não faz sentido falar em extradição de novo, a não ser que queira deturpar o ordenamento jurídico brasileiro. E isso parece que atualmente é o esporte predileto lá em Brasília", disse.
Ex-ativista político, Battisti foi condenado à prisão perpétua em seu país e vive no Brasil desde 2004. Em 2007, ele foi preso no Rio de Janeiro e, dois anos depois, obteve um refúgio político do então ministro da Justiça, Tarso Genro.
O governo italiano recorreu ao STF por sua extradição. A Corte decidiu que a palavra final seria do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que em 2010 negou a extradição. Agora, a Itália espera que o governo Temer reveja essa decisão.
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