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Brasil

Chamado de "censor", Janot defende sigilo em ações

Procurador-geral da República afirma que divulgação de operações pela Polícia Federal "mais atrapalha do que ajuda"; segundo Rodrigo Janot, que foi chamado de "censor da República" por delegados da PF depois que pediu ao STF sigilo na divulgação de informações da Operação Ararath, é importante "ter transparência e esclarecer o resultado que se obteve", mas apenas ao final das análises obtidas; no caso da Ararath, de Mato Grosso, foi encontrada uma planilha de pagamentos a promotores e procuradores do Estado; segundo Janot, trata-se de uma forma de o governo estadual efetuar pagamentos, por cartas de crédito

Procurador-geral da República afirma que divulgação de operações pela Polícia Federal "mais atrapalha do que ajuda"; segundo Rodrigo Janot, que foi chamado de "censor da República" por delegados da PF depois que pediu ao STF sigilo na divulgação de informações da Operação Ararath, é importante "ter transparência e esclarecer o resultado que se obteve", mas apenas ao final das análises obtidas; no caso da Ararath, de Mato Grosso, foi encontrada uma planilha de pagamentos a promotores e procuradores do Estado; segundo Janot, trata-se de uma forma de o governo estadual efetuar pagamentos, por cartas de crédito (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reforçou seu posicionamento em defesa do sigilo nas operações da Polícia Federal. Segundo ele, a divulgação de informações pela PF, em conjunto com o Ministério Público, "mais atrapalha do que ajuda".

Numa medida inédita, Janot solicitou ao STF, há dez dias, que determinasse à PF o sigilo total no caso da Operação Ararath, deflagrada no Mato Grosso e que chegou a prender o governador Silval Barbosa (PMDB). Por isso, foi chamado de "censor da República" por delegados da corporação (leia aqui).

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Na opinião do procurador-geral, que concedeu entrevista ao Uol e à Folha, é importante "ter transparência e esclarecer o resultado que se obteve", mas apenas ao final das análises obtidas nas chamadas "medidas invasivas" – cumprimento de mandados de busca e apreensão de pessoas investigadas.

"A investigação em si, o processo não é sigiloso, o processo é aberto. Não há nenhum problema em você identificar o que se faz e como se faz. O sigilo que eu me bato é o sigilo das medidas invasivas até que o resultado delas seja obtido", disse ao jornalista Fernando Rodrigues. "A sociedade tem o direto de saber", acrescentou.

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Pagamento a procuradores

Na Operação Ararath, os policiais encontraram na casa do ex-secretário de Estado Éder de Moraes, alvo da investigação, uma planilha com 47 nomes de promotores e procuradores do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (leia aqui). Cada nome trazia uma quantia em dinheiro ao lado. A denúncia foi feita pela procuradora da República Vanessa Christina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani.

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Segundo Janot, essa planilha se referia a pagamentos feitos pelo governo de Mato Grosso aos procuradores, por meio de cartas de crédito para quem tinha crédito junto ao Estado. "Essa é uma regra do governo como um todo, não é só procurador e promotor, são todos, são mais de 40 mil cartas de crédito que foram expedidas", disse.

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