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Brasil

Chanceler do golpe diz sim à candidatura fascista

Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), que em 2016 apoiou o golpe de 2016, agora diz que uma eventual eleição do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) "não resultará em "nenhum retrocesso" para as relações internacionais; para o chanceler, Bolsonaro "joga de acordo com as regras democráticas" e que "no Brasil, não há o menor risco de retrocesso em relação à democracia, solidamente estabelecida na opinião dos brasileiros, nas instituições jurídicas"; ativismo político no Judiciário, porém, vem sendo questionado desde o golpe e é alvo de severas críticas internacionais

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247 - O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), que em 2016 apoiou o golpe que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff, agora diz que uma eventual eleição do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL) "não resultará em "nenhum retrocesso" para as relações internacionais brasileiras. Para o chanceler, Bolsonaro "joga de acordo com as regras da democracia". As declarações de Nunes foram feitas em Nova Iorque (EUA), em uma entrevista à BBC News Brasil

A despeito das opiniões de Nunes, a revista britânica The Economist estampou como matéria de capa da semana passada o risco do fascismo representado por Bolsonaro. No que diz respeito à política externa, algo ligado diretamente à pasta comandada pelo chanceler, Bolsonaro já defendeu um afastamento dos países da América do Sul e da África e uma meio aproximação com as grandes potências europeias e um alinhamento maior com os Estados Unidos.

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Há uma opinião conservadora no Brasil que deseja ordem, o combate frontal à criminalidade, ainda que sem muita preocupação com direitos humanos, e que é muito conservadora, sobretudo em matéria de costumes", disse. Esta opinião não tinha encontrado até agora um veículo de expressão política. Agora encontrou. Havia encontrado nas eleições parlamentares, mas não em eleição majoritária, como a que estamos vivendo agora", completou.

Para ele, apesar do crescimento do fascismo e da extrema direita, "no Brasil, não há o menor risco de retrocesso em relação à democracia. Ela é solidamente estabelecida na opinião dos brasileiros, nas instituições jurídicas. Não há o menor risco de retrocesso em matéria democrática".

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"Há hoje duas candidaturas que se colocam como antípodas no universo político brasileiro, que são as candidaturas que estão hoje na frente (Bolsonaro/PSL e Fernando Haddad/PT), mas nenhuma delas contesta o regime democrático, tanto é que se apresentaram perante o eleitorado para obter os seus sufrágios. O deputado Jair Bolsonaro joga de acordo com as regras da democracia. Tanto é que é deputado há 30 anos", ressaltou.

 

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