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Brasil

Cientista político defende lista fechada para viabilizar campanhas

O sistema eleitoral que prevalece hoje, no Brasil, é produtor de impasses que vão desde obstáculos ao surgimento de candidaturas novas à impossibilidade de obter financiamento de campanha por vias limpas; uma forma viável de resolver o problema, com a urgência necessária, é, segundo recomenda o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, aprovar o sistema de lista fechada, para 2018, com voto distrital a ser implantado só em 2022

Cientista político e sociólogo Antonio Lavareda (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Uma das soluções para resolver os muitos impasses na política brasileira seria a aprovação do sistema de lista fechada para 2018, com voto distrital a ser implantado só em 2022. Essa gradação daria ao Brasil logo, logo um sistema moderno, de moralidade comprovada, que superaria o gargalo da prática eleitoral atual explicitada na Operação Lava-Jato, diz o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda.

As informações são de reportagem do Valor.

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"A lista fechada, segundo contas feitas por Lavareda, torna as eleições 70% mais baratas.

'A gente tem o sistema partidário eleitoral mais caro do mundo que era financiado de forma irregular como a Lava-Jato revelou ao país. E agora a gente está fechando as torneiras mas continua com a mesma sede', afirmou. Seguem trechos de sua entrevista sobre as vantagens da lista fechada.

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'A questão é que a nossa regra eleitoral engessa o quadro político partidário de uma forma impressionante. Outro dia, o MBL [Movimento Brasil Livre] estava incluindo na sua manifestação uma repulsa ao voto em lista partidária. Se houvesse lista partidária, o MBL poderia se organizar rapidamente do Oiapoque ao Chui, poderia virar um partido. A lista poderia também resolver um outro problema, o da participação das mulheres na política. Nem as deputadas pararam para imaginar que um dos motivos pelos quais o Brasil fica numa vergonhosa posição, 145ª no ranking de participação das mulheres na política e no Parlamento, deve-se à lista aberta que o sistema tem hoje. As mulheres não conseguem penetrar no sistema, sobretudo pelos custos das campanhas. Na lista fechada haveria um choque de participação feminina no Parlamento de imediato. O Brasil tem hoje menos mulheres no Parlamento que os países muçulmanos."

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