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Ciro Nogueira diz que presidente da Câmara, Arthur Lira, já escolheu relator do arcabouço

A decisão já foi tomada e saiu de uma lista que teve os seguintes indicados: Fernando Bezerra, Covatti Filho, Cláudio Cajado e Mario Negromonte (todos do PP)

Ciro Nogueira (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 — De acordo com o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o presidente da Câmara dos Deputados e colega de partido, Arthur Lira (PP-AL), já escolheu o nome do parlamentar que será o responsável por relatar a proposta de arcabouço fiscal apresentada pelo governo Lula esta semana. Nogueira afirmou que a decisão já foi tomada a partir de uma lista que incluía os nomes de Fernando Bezerra, Covatti Filho, Cláudio Cajado e Mario Negromonte, todos do PP. Ele ressaltou que, por respeito à hierarquia, deixará a divulgação do nome do relator para Lira.

Nogueira elogiou o escolhido como uma pessoa inteligente e equilibrada que separará os interesses pessoais das necessidades do país. “O relator vai ouvir empresários, economistas. E vai conversar de maneira muito honesta com o ministro (da Fazenda), Fernando Haddad, que vejo que é pessoa bem intencionada. Tenho certeza de que irá fazer um grande relatório esse parlamentar”, acrescentou. Nogueira enfatizou que, embora o PP seja um partido de oposição ao governo Lula, não se oporá ao arcabouço fiscal, pois considera importante oferecer soluções para o país.

Nogueira afirmou que o tempo para a apreciação do arcabouço fiscal será suficiente para todas as audiências necessárias, e que o PP contratou uma assessoria para estudar a proposta apresentada por Haddad antes de emitir um julgamento. Ele expressou o desejo de ver uma redução na taxa básica de juros, mas ponderou que o momento político atual não oferece espaço para isso. 

Por fim, ele criticou a atitude do presidente Lula de atacar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e classificou como loucura e fixação a tentativa de esconder os problemas do país. “Tem uma loucura, uma fixação, uma vontade (do Lula) de esconder os problemas do País, atacando um dos maiores economistas do mundo, que é o presidente do Banco Central (Roberto Campos Neto)”.